Conheci Paulo Britto em 2015, durante o Cariri Cangaço em Piranhas, Alagoas. Como um entusiasta do tema cangaço, o tietei e quis tirar fotos, logicamente. Tempos depois, conversei com ele e expliquei que estava escrevendo sobre fatos cangaceiros no Agreste Meridional de Pernambuco e, que ia fazer um capítulo sobre Garanhuns, onde entraria dentre outros assuntos, a hecatombe de 1917 e a morada da família do Coronel João Bezerra, o homem que "deu cabo de Lampião" e pai do amigo Paulo, portanto, precisaria de sua ajuda.
Esperava entrevistá-lo em 2016, na mesma Piranhas, mas qual foi minha grata surpresa, que Paulo já chegou com um texto pronto, narrando todo o cotidiano de sua família na chamada "Suíça Pernambucana". As amizades de seu pai com os locais, seus dias de Colégio Diocesano, os ex-policiais volantes que os visitavam, a morte do lendário policial volante e algumas outras curiosidades, que na íntegra do que escreveu, coloquei em meu livro lançado em 2018.
Que Deus receba Paulo Britto em Sua Morada e que conforte toda família nesse momento de tristeza e dor.
Em João 11: 25-26 está escrito: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e acredita em mim nunca morrerá."
*Fotos: 1 - Em Afogados da Ingazeira, 2015; 2 - Em Piranhas, AL, em 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário