Por Cristina Moraes
Somos uma linda cidade mesclada por suas arquiteturas ancestrais e modernas, que se distribuem por toda a extensão da nossa cidade.
Um sítio histórico se baseia na estrutura das construções que trazem a importância cultural e histórica da sociedade vivente.
E neste contexto estão inseridos: casarões, cemitérios, fazendas, castelos, palácios, quilombos, igrejas e praças.
E a preservação desses patrimônios, sejam públicos ou privados, precisa da conscientização de cada setor.
No caso de patrimônios públicos tombados, já trazem consigo as suas prerrogativas, regras impeditivas que se mexa na sua estrutura, podendo fazer a manutenção sem perder as características de sua época.
Já os patrimônios privados, o próprio nome já fala por si só, é privado e a sua preservação vai depender de seu proprietário.
E vale salientar que muitos desses patrimônios privados só conseguem sobreviver até o seu primeiro dono estar em vida.
Que por trás desse patrimônio, há uma família que são os herdeiros e assim que o dono do imóvel falece, a primeira coisa que se faz é vender aquele bem, para dividir o resultado da venda com cada herdeiro.
E a conscientização de quem adquire de conservar ou não as características daquele patrimônio nem sempre tem esse apelo cultural e histórico.
Mas Garanhuns tem as suas belezas arquitetônicas ainda preservadas e que nos remonta cada época da sua construção.
O Palácio Celso Galvao, que ainda não concluiu o processo de tombamento, mas está lá, lindo e muito bem cuidado por cada gestor que por ali passou e pelo atual prefeito de Garanhuns, Sivaldo Rodrigues Albino.
Cujo cuidado será intensificado com a construção de uma nova prefeitura e deixar aquele lindo prédio como um museu.
Uma ação muito pertinente pela falta de espaço para abrigar determinadas secretarias que ali funcionam e precisam de mais espaço funcional.
E se andarmos por Garanhuns vamos encontrar belíssimos prédios que ainda sobrevivem à modernidade, são lindos casarios, igrejas e prédios que trazem trabalhos belíssimos de artistas plásticos de uma época.
Por exemplo, o lindo prédio da Academia de Letras de Garanhuns, o prédio onde funciona o Instituto Histórico Geográfico de Garanhuns, Hotel Tavares Correia o Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante, colégios, as nossas lindas praças, igrejas católicas e evangélicas.
Entre tantos outros patrimônios históricos espalhados pelo município, inclusive na zona rural como a linda igreja da comunidade do Timbó.
Mas é fato também que muitos prédios já não existem mais na nossa cidade, a exemplo do lindo casarão da Avenida Rui Barbosa, de propriedade anterior da família Lundgren e atualmente pertence a família Ferreira Costa.
E tantos outros mais: o castelinho, onde hoje é a praça da Bíblia, a linda Casa das Irmãs mercedárias, ali na Rua Dantas Barreto, as casas lindas que haviam na Avenida Santo Antônio, entre eles o prédio antigo dos Correios e a câmara municipal, onde atualmente é o Home Center Ferreira Costa, o cinema Jardim, onde hoje é as Casas Bahia.
Somos uma cidade histórica que conta com mais de dois séculos de existência e precisa ter esses registros conservados, por parte do governo municipal, através de álbum fotográfico para que a nossa história não se perca no tempo e no espaço.
Uma ação que já vem sendo feita pelo cidadão garanhuense Jairzinho Tenório, que em sua página no Facebook nos brinda com lindas imagens de prédios antigos de Garanhuns que ainda sobrevivem ao tempo.
Viver e preservar.
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