As tentativas dos advogados de defesa de procrastinar o julgamento não tiveram sucesso, uma vez que os ministros negaram seus pedidos, inclusive o de afastar integrantes da Corte do julgamento e a de invalidar a delação do tenente-coronel Mauro Cid.
O julgamento deve terminar amanhã e a previsão dos juristas e jornalistas, após este primeiro dia, é que Bolsonaro, ex-ministros e generais acusados vão virar réus na Suprema Corte.
Se isso acontecer, eles serão submetidos a um segundo julgamento, quando então poderão ser condenados pelos crimes de que são acusados, dentre os quais a tentativa de abolição do estado democrático de direito.
Durante o julgamento desta terça-feira, um desembargador aposentado e advogado tentou tumultuar a reunião e chegou a ser preso.
O deputado federal pernambucano Coronel Meira, do PL, barrado pelo STF, por não ter solicitado credenciamento para acompanhar o caso, deu chilique e soltou alguns palavrões, chamando a atenção da imprensa de todo o país.
Bolsonaro, o único que compareceu ao julgamento, dos oito acusados, teve de ouvir o procurador Paulo Gonet dizer que ele foi líder de uma organização criminosa.
O ex-presidente saiu do STF com cara de poucos amigos e se recusou a falar com a imprensa.
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