Ministro Alexandre de Moraes lançou esta semana um órgão de amplitude inédita, de caráter multi-institucional, com Executivo, Ministério Público e outros operadores do direito, na cruzada final de sua gestão contra um inimigo que ronda a democracia desde 2018.
O novo órgão tem o objetivo de fazer valer as regras eleitorais mais duras estabelecidas pelo tribunal em fevereiro, que incluem maior responsabilização das companhias de tecnologia e punições mais rigorosas para os políticos.
Batizada de Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), a entidade terá representantes do Ministério da Justiça, da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A maior promessa é uniformizar os métodos da Justiça para lidar com a desinformação, servindo como guia para os magistrados da primeira instância, e promover um sistema rápido de troca de informações para viabilizar decisões em curto espaço de tempo.
O objetivo do ministro e demais envolvidos é combater pra valer as chamadas fake news.
Quem usar a internet, as redes sociais, sites e blog para divulgar informação, disseminar mentiras, pode se dar mal.
(Texto inclui algumas informações da Revista Veja).
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