Desde que se deu como certo o ingresso de Zaqueu Lins no grupo do prefeito Sivaldo Albino, o ex-vereador passou a ser atacado sistematicamente, principalmente nas tais redes sociais, território dos sem noção, que costumam desrespeitar desde o presidente da República até o papa Francisco.
Procuram carimbar Zaqueu como traidor e associá-lo a uma palavra de apenas três letras: PIX.
Querem passar a ideia de que foi comprado.
Faz tempo que não vejo o ex-vereador pessoalmente, nem tenho falado com ele ao telefone.
Na verdade, nunca fomos muito aproximados, embora sempre tenha existo muito respeito de lado a lado.
Não tenho, portanto, procuração ou mesmo motivo para defendê-lo.
Porém não gosto de política baixa, rasteira, feita apenas para denegrir a imagem do outro.
Por isso, dentro da minha linha, vou me solidarizar com Zaqueu Lins.
Acho que esses ataques são orquestrados por pessoas do grupo que o político evangélico fazia parte. Sentiram o baque de perdê-lo, ficaram insatisfeitos, "putos" e resolveram tentar desqualificá-lo.
Ora, Zaqueu prestava quando como vereador, apoiou o governo de Izaías. Era bom quando foi candidato a deputado pelo grupo do ex-prefeito e obteve 20 mil votos.
Era o melhor dos homens quando se juntou ao candidato a deputado, em 2022, para garantir a eleição dele.
Ao fazer uma outra opção política, legítima, não presta mais. É chamado de traidor e vendido.
Essa é a mesma política que fizeram em outras campanhas aqui em Garanhuns, uma delas, lembro muito bem, envolvendo o ex-prefeito de Caetés, Zé da Luz, que foi vítima dessa mesma estratégia de ataques rasteiros.
Homem que exerceu 5 mandatos de vereador, eleito sempre com expressivas votações, político que teve 20 mil votos como candidato a deputado em 2014, em 2020 somou perto de 16.500 votos para prefeito, sem apoio de nenhuma máquina municipal ou estadual.
Com todo esse cacife, ele estava sendo subaproveitado no gabinete do deputado, ganhando em torno de R$ 5 mil por mês, dinheiro que mal dá para atender todas as necessidades de uma família, imagine um monte de eleitor batendo à sua porta.
Vivendo uma realidade difícil, Zaqueu deve ter recebido uma proposta política do prefeito Sivaldo Albino que lhe oferece melhores condições de continuar na vida pública, de servir à população de Garanhuns.
Vai ocupar alguma secretaria de peso, imagino.
Tudo totalmente legal e legítimo, não precisa ter nenhum dinheiro envolvido nisso, a não ser um salário que ele fará jus se realmente for trabalhar como secretário municipal.
Esses acordos, na política, são absolutamente normais.
Alguém vai dizer que Geraldo Alckmin, adversário de Lula em várias campanhas, recebeu algum dinheiro para ser vice do petista, em 2022?
Marta Suplicy foi comprada por Guilherme Boulos para se juntar a ele na política de São Paulo?
O prefeito do Recife, João Campos, precisou fazer pix para ter no seu grupo Miguel Coelho, líder político de Petrolina?
Claro que a resposta é não em todos os casos. A política se faz em torno de ideias, de interesses, de cargos, de espaços de poder.
Dinheiro se gasta na atividade, ninguém é inocente. Mas raramente em grandes acordos em torno de lideranças.
Zaqueu chegou a publicar uma nota, repudiando os ataques que vem sofrendo.
Fez isso porque é um homem correto, humilde e os ataques injustos, feito por moleques, atingem a sua honra.
Se ele fosse um sem vergonha, com existem muitos por aí, que tivesse botado uma bolada enorme no bolso, estaria era rindo desses desocupados.
Reagiu porque tem um nome a defender.
Vá em frente Zaqueu. Faça o que for melhor pra você e Garanhuns. Não dê tanta importância a essa gente, que não passa de gado guiado por quem tem sede de poder e vê a cada dia a situação ficar mais difícil para o seu lado.
A união Sivaldo, Silvino, Zaqueu, três políticos que em 2020 tiveram mais de 90% dos votos para prefeito do município é significativa e provavelmente será benéfica pra cidade.
Fora disso, o que existe é esperneio e desespero.
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