No Agreste Meridional, o novo ano traz expectativas em relação aos prefeitos, estreantes ou reeleitos, que acenam com ações importantes, de modo que as cidades possam continuar avançando.
Garanhuns, o município mais importante de região, com mais de 140 mil habitantes, continuará sendo governado por Sivaldo Albino, do PSB.
Fez excelente gestão de 2021 a 2024, com obras em todos os bairros e em todas as áreas.
Os moradores da cidade e distritos confiam que o segundo mandato também será bom.
Obras importantes devem ser concluídas nos próximos anos. Dentro elas podemos citar o Centro Administrativo, que inclui a nova prefeitura, o Hospital Municipal, Museu do FIG e acesso à comunidade quilombola do Castainho.
Prefeitura de Garanhuns também continuará investindo em escolas, creches, unidades de saúde, e praças em bairros que não têm espaços de lazer.
Sivaldo tem tudo para repetir a boa gestão do primeiro mandato, impulsionando o desenvolvimento do município.
Em Lajedo o prefeito reeleito, Erivaldo Chagas, deve manter o ritmo da primeira gestão.
Chegou ao poder com a morte de Adelmo Duarte, trabalhou e se tornou o novo líder político de Lajedo.
De uma vez só superou a força de Rossine, que tentou a prefeitura de Pesqueira e não obteve sucesso, e de Antônio Dourado, a quem derrotou nas urnas numa vitória estrondosa.
Bom Conselho, que estava há anos nas mãos da família Godoy, terá mudanças.
Dr. Edézio, candidato da oposição, derrotou o irmão de Danilo, provocando uma reviravolta que ainda não se sabe no que vai dar.
Como pregou mudanças, é importante que faça uma gestão mais moderna, sem espírito coronelista, para que a população que apostou em mudanças não se arrependa de ter dado um basta ao continuísmo.
Dr. Elton, da oposição, também venceu em Águas Belas.
Houve um cansaço com a gestão de Luiz Aroldo, que mesmo apresentando um nome forte para sucedê-lo, Maurício de Josué, foi derrotado.
Elton, como outros prefeitos e lideranças da região, precisa saber que o povo está ficando exigente e não se contenta com pouco.
Quem acha que é eterno na política termina caindo do cavalo. Elton precisa ser melhor do que o prefeito que está deixando o cargo e também superar, como administrador, um seu parente que já passou pela prefeitura.
MUNICÍPIOS DE MENOR PORTE
Uma boa surpresa na política da região é Nêgo do Mercado.
Perdeu a eleição de 2020 por uma diferença pequena. Em 2021, no pleito suplementar, deu a volta por cima e venceu com larga vantagem.
Fez uma gestão tão boa em apenas três anos que praticamente dizimou a oposição.
A tendência é fazer mais nos próximos anos, elevando cada vez mais o nome de Capoeiras.
Nivaldo Tirri foi reeleito em Caetés. Mantém o legado de Armando Duarte e tem uma oposição enfraquecida.
Mas precisa mostrar mais serviço nos próximos anos, fazer mais política, caso não queira ver surgir novas lideranças no campo adversário.
Carlos Henrique (Caíque) era um nome desconhecido na região.
Até mesmo em Angelim, apesar de ter raízes na cidade, muitos ainda não o conheciam.
Mas foi uma boa escolha do prefeito Douglas Duarte, caiu no gosto da população e venceu bem, superando o adversário em todas as urnas.
Homem inteligente, com visão de cidade grande, tem tudo para fazer Angelim avançar ainda mais, depois dos 8 anos proveitosos de Douglas.
Valmir do Leite se elegeu, se reelegeu, derrotou o ex-prefeito José Teixeira duas vezes, no último pleito elegendo o sobrinho, o jovem advogado Henrique Gois.
Não deve haver muita mudança, mas o novo prefeito de Paranatama deve impor sua marca, com uma visão mais arejada da política.
Em Calçado o mesmo grupo político continua no poder. Saiu José Elias, entrou Expedito Nogueira, e depois de oito anos deste vem José Elias novamente, mas agora o filho.
Mas Calçado vem sendo bem administrada.
Venceu Débora Almeida quando ela estava na prefeitura e lançou padre Fábio, e agora deu de goleada em ninguém mais, ninguém menos do que o poderoso José Almeida.
É um gestor popular, que trabalhou, por isso o povo lhe deu mais quatro anos de mandato.
São Bento está em boas mãos, com Batité e Paulo Renato (o vice).
Júnior de Rivaldo se reelegeu bem em Saloá, sinal de que o povo está satisfeito.
Pode avançar ainda mais no segundo mandato, já que não tem mais a sombra do ex-prefeito Ricardo.
Em Iati Tonho de Lula depois de 8 anos de mandato elegeu uma sobrinha, Camila Souza.
O município agora vai ter um olhar feminino e isso pode ser bom.
Matheus Martins também elegeu o sucessor em Terezinha.
Arnóbio Gomes, o prefeito que vai governar a partir de janeiro é de família política tradicional.
A expectativa é positiva no município vizinho a Garanhuns.
Em Brejão teremos mudança. Sai a família Cadengue, depois dos 8 anos de Beta e entra Saulo Maruim.
Ele é o atual vice-prefeito e teve a ousadia de romper com o governo e disputar pela oposição.
Ganhou e como é do ramo, conhece a política e o município, não deve repetir o fiasco de Ronaldo Ferreira, que só governou quatro anos.
Com experiência e montando uma boa equipe, Saulo tem tudo para arejar mais o ambiente político e administrativo em Brejão.
Desde que Álvaro Porto se elegeu prefeito que a oposição não tem vez no município.
Sandra deve manter o ritmo e a cidade continuará governada por um grupo que sabe fazer as coisas.
Ednaldo fez o sucessor em Jucati.
Clelson Peixoto, candidato apoiado por ele, deverá dar continuidade ao bom trabalho realizado nos últimos 8 anos.
Palmeirina teve várias gestões seguidas decepcionantes.
Parece ter acertado ao eleger a delegada Thatianne Macedo.
Reeleita, ela tem tudo para fazer mais um bom mandato, para tranquilidade de quem mora na cidade e zona rural.
Quebra Santo chegou ao poder derrotando o poderoso grupo de Marquidoves Vieira.
A mudança agradou a população e o prefeito de Lagoa do Ouro se reelegeu com folga.
Nos próximos quatro anos, mantendo o ritmo de trabalho, deve se consolidar como a grande liderança política da cidade.
Wilson Lima devolveu a São João a fama de município com bons gestores.
Gonzaga Cabral, Antônio de Pádua, Pedro Barbosa...
E agora é Wilson quem faz história. Vai governar mais quatro anos, devendo continuar entregando obras na cidade e zona rural.
Depois de quatro anos de Marcos Patriota, Jupi vai entrar na era Rivanda Freire.
Não é propriamente uma novata na política. Seu marido, Betinho (já falecido), governou Jupi duas vezes.
E ela, Rivanda, foi vice-prefeita nos últimos 8 anos. Assim, tem condições de realizar uma boa administração.
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