A garanhuense Leilane Calado gravou um vídeo, no início da noite, para contar o que sofreu ao levar o pai infartado para a unidade de saúde garanhuense, administrada pelo Governo do Estado.
Segundo seu relato faltavam técnicos, quem pudesse fazer um eletrocardiograma, não tinha ambulância e a diretora estava ausente.
A jovem teve de recorrer ao presidente da Câmara Municipal de Garanhuns, vereador Luizinho Roldão, e à prefeitura de Brejão, para conseguir uma ambulância.
Na mesma noite da quinta-feira, o vereador Marinho da Estiva esteve no HRDM, acompanhando o caso de uma pessoa que teve um AVC.
Tinha entrado na unidade na terça-feira e dois dias depois não se tinha tomado providências para tentar salvar a vida do paciente.
Marinho mostrou ambulâncias paradas, sem utilidade por um problema ou outro, inclusive falta de motoristas.
Vereador dá a entender que votou em Raquel Lyra para governadora e faz um apelo à dirigente política, solicitando que sejam resolvidas as graves questões do Dom Moura.
Muitos na cidade usaram as redes sociais para opinar sobre os problemas do hospital regional. "Governadora já é o segundo ano de seu mandato, veja a situação da saúde de nosso estado, em especial o hospital Dom Moura, há anos merece atenção dos governantes", escreveu Olga Araújo.
Já Adriana Melo reclamou da ausência da diretora, que segundo ela é da família de Gasparzinho. "Ninguém vê e sabe dessa senhora", frisou.
Uma internauta de nome Lourdinha anotou que "a diretora está em Caruaru, Raquel em recife e o descaso é total, sem contar com o mau atendimento, a começar pelos vigilantes. É por que aqui não tem gente competente para assumir esse quartel?".
O perfil do Instagram Vida com saúde também criticou a direção do hospital e bateu pesado. "A diretora do Dom Moura, só tem boca pra destratar os estagiários. Pra isso ela é ótima! Esquece até que foi estudante um dia. Agora pra ver o que tem de errado e o descaso que existe, ela fecha os olhos. Sem contar na amiguinha dela, a tal da Edilza, que só sabe fazer inferno na vida dos profissionais mais antigos. Estão bom de melhorar como seres humanos e procurar lutar por um serviço público humanizado".
No final parabenizou Leilane Calado por levar ao público os problemas. "Não é a primeira vez que faltam profissionais capacitados para realizar um eletro", completou.
Até o momento a diretoria do Dom Moura não se posicionou. Tentamos num primeiro momento falar com a assessoria do hospital, mas não conseguimos contato. Depois recebemos o retorno e ainda hoje deve ser divulgada uma nota a respeito dos problemas que surgiram de ontem pra hoje.
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