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Pesquisas Eleitorais

BANCO CENTRAL MANTÉM JUROS NO BRASIL COMO MAIS ALTOS DO MUNDO


Arauto do arrocho monetário e, por consequência, de um crescimento econômico baixo, o Banco Central chefiado por Roberto Campos decidiu manter a redução dos juros, essencial para a retomada da atividade, a conta-gotas. 

Esta semana o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um corte de 0,5% na Taxa Selic. Com o indicador agora em 11,75%, Neto continua a garantir que o Brasil fique na liderança do ranking dos países com a maior taxa de juros real do mundo, ao mesmo tempo em que garante a alegria dos especuladores e prejudica o PIB nacional. 

“O ambiente externo segue volátil e mostra-se menos adverso do que na reunião anterior, marcado pelo arrefecimento das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos e de sinais incipientes de queda dos núcleos de inflação, que ainda permanecem em níveis elevados em diversos países”, anunciou o Comitê, em comunicado à imprensa.  

A nota acrescenta que "os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

E prossegue: "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.  A próxima reunião do grupo está marcada para os dias 30 e 31 de janeiro de 2024.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, criticou: 

Segundo ela, o Banco Central termina o ano como começou: impondo ao país as maiores taxas de juros do planeta, atrasando a retomada do crédito, do investimento e do crescimento do país. 

"Nada justifica que o Copom tenha demorado tanto para começar a reduzir os juros e que o faça num ritmo de conta-gotas, como foi decidido na quarta-feira", comentou Gleisi.

Deputada disse que no primeiro ano de governo do presidente Lula a renda e o emprego aumentaram, a inflação e o preço dos alimentos caíram e o PIB cresceu 3%. "Tudo ao contrário do que o BC dizia para justificar suas decisões contra o país. Ninguém prejudicou mais o Brasil este ano do que Roberto Campos Neto", disparou a parlamentar.

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