Miguel Arraes se elegeu governador de Pernambuco três vezes. Sempre fazendo alianças com políticos do centro e da direita.
Em 62 seu vice foi Paulo Guerra, um conservador.
Na eleição de 1986 tinha na chapa Carlos Wilson (vice) e Antônio Farias.
O primeiro tinha sido da Arena, partido que deu sustentação à ditadura militar. O segundo era usineiro, com passagem pelo PDS, partido que abrigou a direita pernambucana muito tempo.
Na eleição de Pernambuco, este ano, Marília usou estratégia semelhante a do seu avô: o vice, Sebastião Oliveira, e o candidato ao senado, André de Paula, estão mais para o centro ou direita, do que esquerda.
Já Danilo Cabral, do Partido Socialista, quis dar um verniz esquerdista ao seu time e não está dando certo, pelo menos até agora.
Sua vice, Luciana Santos, é do Partido Comunista do Brasil e a candidata ao senado, Teresa Leitão, é petista raiz.
Teoricamente a chapa é totalmente de esquerda. Talvez por isso não esteja atraindo eleitores mais conservadores.
Danilo pode ter cometido um erro ao ter apoiado Aécio Neves, em 2014 e votado a favor do impeachment de Dilma, em 2016. Isso pode estar sendo cobrado por eleitores de esquerda.
Sem falar que o candidato do PSB não é um mito, como era Miguel Arraes.
PAULO CAMELO: Lembrando: Danilo Cabral (PSB) é de centro-direita, enquanto que Luciana Santos (PCdoB) e Teresa Leitão (PT), ambas são de centro esquerda. Ok, Moçada! Alguma dúvida?
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