Garanhuns viveu em 1917 uma tragédia que até hoje é lembrada. Foi chamada hecatombe e começou com uma briga entre o capitão Sales Vila Nova e partidários do coronel Júlio Brasileiro.
Ao ser surrado por familiares do chefe político local, Sales foi ao Recife e assassinou o poderoso. A partir daí, a cidade ficou em pé de guerra, pessoas foram trancadas na cadeia pública e lá foram chacinadas covardemente.
Ultimamente, diversas personalidades, como o ex-prefeito Ivo Amaral, têm se preocupado com a possibilidade de uma nova hecatombe acontecer, por conta do comportamento irresponsável de um sujeito que vive a destratar o prefeito e sua família, vereadores, secretários municipais, médicos, profissionais da imprensa, mexendo até com representantes do Judiciário e do Ministério Público.
O garanhuense Reinaldo Sixto chegou a divulgar um texto nas redes sociais relembrado os fatos históricos de 1917, que vitimaram inclusive integrantes da família Jardim (o pai do consagrado escritor foi uma das vítimas) e advertindo para o risco de que uma nova tragédia possa acontecer.
É dentro desse contexto que se insere o pronunciamento do vereador Luizinho Roldão, do PSB, feito ontem à tarde, na Câmara |Municipal.
O parlamentar lamentou a agressão que ocorreu contra um colega da Casa Legislativa, tocou na questão dos que vivem a criar fake news, denegrindo pessoas respeitadas em Garanhuns, cobrou providências da polícia e da justiça e perguntou: "...só vão fazer alguma coisa quando acontecer uma desgraça?".
Segundo Luizinho, a agressão que ocorreu na sede do Legislativo aconteceu exatamente por conta das fake news que têm sido criadas na cidade. Assim, há necessidade de se combater quem usa a mídia para denegrir e quem se utiliza das redes sociais, com perfis falsos, para divulgar informações mentirosas às vezes atingindo as pessoas em sua honra.
Assista o pronunciamento do vereador Luizinho Roldão:
PAULO CAMELO: Há um certo exagero na comparação utilizada tanto pelo Vereador, como também por Reinaldo Sixto. Por sua vez, os boatos que são divulgados, na política local, só existem porque tem público que alimenta a boataria. Remédio: não assistam.
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