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Pesquisas Eleitorais

OITO DIAS - Por Givaldo Calado de Freitas



Hoje, oito dias de exílio, de isolamento, de... E dizem que a “festa” nem começou. Sair dele? Nem pensar. Vou cumprir o que dizem a OMS, o governo, a cúpula da saúde, daqui, e do planeta. Afinal, eles existem para isso, sobretudo, a OMS.

“Pitaco”, daqui e dali, não quero nem ouvir. Até porque não sou de ouvi-los, sobretudo quando o assunto é saúde, e essa no grau que se coloca: pandemia, mesmo. Em todo o planeta.

Às vezes fico a pensar... e dizem que penso muito. “Ele está absorto”. “Longe da gente”. Será que o doido do Seixas previu tudo isso em sua canção? “O dia em que a terra parou”. Previsão? Coincidência? O fato é que o planeta está parado. E a gente todo dia, toda hora, confere pelas notícias que nos chegam.
Fico a pensar. Aliás, nesses dias de exílio, de isolamento... que me resta, além de ler, de escrever ou de assistir a um filme? Nem telefonar devo. Primeiro, porque não gosto de falar ao telefone. Segundo, por conta da pandemia não quero incomodar as pessoas em suas orações, em suas meditações.



Ah. Lembrei! Charles Chaplin dizia que “Nada é para sempre neste mundo, nem mesmo os nossos problemas.”

Já sei: vou ter paciência. Vou pedir paciência porque esse pandemônio vai passar. Ele, que dizem que ainda não chegou por aqui. Mas que vai chegar. E vai passar. Com as graças de Deus, sem fazer qualquer maldade à gente da minha “Cidade Encanto”, “Cidade Poesia” de Garanhuns.  

Daqui absorto, outra de Charles me vem à cabeça, e repito sem que ninguém me veja. Ninguém? Mas eu não estou só desde sábado, 21? “Eu gosto de andar na chuva porque ninguém pode ver minhas lágrimas.”

*Givaldo Calado é empresário, advogado e cronista. Foi vereador e Secretário de Cultura de Garanhuns. 

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