A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que integraram o seu governo por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Trinta e sete pessoas ao todo foram indiciadas pela PF, incluindo os generais Braga Neto e Augusto Heleno, o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, além do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
Mas o que significa em si o indiciamento?
Esse é um passo nas investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022.
O indiciamento não garante que eles serão processados.
A Polícia Federal avaliou que eles cometeram os crimes, mas é a Procuradoria-Geral da República que tem o poder de fazer uma acusação contra o grupo.
Se a PGR considerar que existe comprovação dos crimes, ela pode denunciar Bolsonaro e os outros indiciados ao STF.
No caso da Procuradoria denunciar os crimes, os investigados serão julgados pelo ministros do Supremo Tribunal Federal.
Antes dessa bronca por tramar um golpe de estado, o ex-presidente já foi indiciado este ano em outras duas investigações da Polícia Federal: o caso das joias sauditas e a fraude no cartão de vacinas.
O relatório final do inquérito concluído hoje tem mais de 800 páginas e será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
As penas previstas pelos crimes cometidos pelos investigados são as seguintes:
- Golpe de Estado: 4 a 12 anos de prisão;
- Abolição violenta do Estado democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;
- Integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.
- Formação de 6 núcleos golpistas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro falou à imprensa, depois da Polícia Federal divulgar o indiciamento por planejar um golpe de Estado.
Líder da direita criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que segundo o messias "tem muita criatividade".
Na avaliação de Bolsonaro, a luta vai começar na Procuradoria Geral da República.
Nenhum comentário:
Postar um comentário