Um policial militar de São Paulo matou, com um tiro à queima roupa, o estudante do 5º de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta.
O PM que atirou e outro, que estava com ele durante a operação, realizada num hotel da capital paulista, foram afastados de suas funções, enquanto são realizadas as investigações.
Pode ser que desta vez dê em alguma coisa, pois os pais de Marco Aurélio, Júlio César Acosta Navarro e Silvia Mônica Cardenas Prado são médicos, pessoas bem situadas na sociedade.
Na versão dos policiais o estudante estava alterado e até tentou pegar a arma de um deles. Imagens captadas pelas câmeras de segurança do hotel desmentem os PMs.
Isso é dito com todas as letras nas reportagens sobre o caso. No Bom Dia da TV Globo, hoje cedo, os apresentadores do programa após exibirem as imagens comentaram que a versão dos policiais não se sustenta.
A verdade é que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na prática deu licença a polícia do seu estado para matar.
Começaram assassinando pobres e pretos da periferia e agora, acreditando na impunidade, tiram a vida de um futuro médico.
Se não for dado um basta ao arbítrio, qualquer um pode ser a vítima.
A polícia tem a missão de proteger as pessoas não de deixar todo mundo com medo.
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