CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

DR. PEDRO VELOSO COMPARA PREFEITO DE GARANHUNS A UM PAVÃO

Dr.  Pedro (à direita) com a deputada Marília 
Arraes e petistas de Garanhuns




Em atenção, e até em agradecimento pela oportunidade de esclarecer minha opinião, pela Nota do Gabinete do Prefeito da cidade de Garanhuns, quando se refere a minha pessoa, sem citar meu nome, mas se referindo ao conteúdo de uma pequena postagem que fiz em minha página pessoal no facebook (https://www.facebook.com/pg/Conversa-com-o-Cora%C3%A7%C3%A3o-109695083847894/posts/?ref=page_internal).

Na Nota, que considero um falso equívoco de compreensão dos significados das palavras, trata a minha pequena postagem, como pré-candidato a prefeito de Garanhuns, um desserviço à crise na saúde pela pandemia do corona vírus e uma tentativa minha de politizar a tragédia, Politicagem, em suma. Quando na verdade queria apenas demonstrar como a irresponsabilidade e o desapego para com a coisa pública constroem a tragédia.                                                                                                                                                                                                                                               
Entendo como função do Estado a arrecadação das verbas vindas dos cidadãos e sua redistribuição para manutenção das Cidades e suas estruturas. Que essa distribuição, entre as diversas estruturas, obedece não a uma ordem Natural, Legal ou mesmo Divina, apesar da tentativa de ordenamento e receitas dirigidas, mas, sobretudo, pela orientação política individual do gestor ou a absoluta falta dela.                                                                                         

Gestores públicos com a identificação com as causas populares, redistribuem a nossa riqueza de maneira a buscar atingir a maioria de nós, cidadãos, proporcionalmente às nossas necessidades; os mais necessitados recebem mais benefícios públicos (educação, saúde, transporte, moradia e garantias para o uso da cidade) aos mais abastados e menos necessitados, as garantias legais de apoio e incentivo aos seus progressos, que é, por fim, o progresso de todos. Por que é muito importante lojas, fábricas, empresas em geral funcionando e gerando riquezas, mas, não mais que pessoas que possam comprar seus produtos e serviços.

Quando exemplifico Maricá, cidade litorânea do Rio de Janeiro, que, como todas as cidades da região, recebem royalties da exploração do petróleo, me refiro a condução dessa riqueza. Maricá é a única cidade no Brasil com mais de cem mil habitantes que possui transporte público com o PASSE LIVRE, enquanto cidade maiores e mais ricas, mas menos comprometidas, não possuem. Em Maricá, entre outras políticas de benefícios populares, funciona uma “moeda social eletrônica”, uma espécie de bolsa família suplementar, chamada de MUMBUCA, que fornece à população mais carente a possibilidade de comercialização em locais específicos do comércio, beneficiando todos, ao fim. 

Referi-me a Maricá, mas poderia ser a Sobral, no Ceará, que do interior de um estado do Nordeste tem a melhor Educação Pública Fundamental do BRASIL. Se isso não for vontade política e opção pelo povo, é milagre.

Claro que numa situação de antecipação da tragédia, como essa Pandemia pelo Corona Vírus, tendo um presidente da república atrapalhando e contrariando as ações conhecidas para o seu combate, que a propósito teve a ajuda do nosso prefeito e comitiva para sua eleição, TODA ajuda é louvável e Válida. Sobretudo na nossa cidade sem hospital público municipal, com a precária rede de Postos de Saúde e medicamentos básicos, com Hospital Regional sobrecarregado com as ocorrências do dia-a-dia e esquecido de investimentos, com transporte público mais caro que nas capitais, proporcionalmente, que escola fecha por falta de merenda, que índices de desenvolvimento mostram uma pobreza histórica no investimento em educação e tem mortalidade infantil de país africano, tudo isso enquanto a cidade pisca alucinada no NATAL.

Politicagem, na realidade, é Vossa Senhoria, e a dos seus tradicionais aliados, terceirizar a responsabilidade sobre a construção da tragédia, assim como do dever, como gestor, de estar no comando da Luta, e não, como pavão, gravando vídeo contrito, no abrigo do seu lar, oferecendo máscaras e luvas de parte da compra da prefeitura e propondo “vaquinha” para que outros, quem sabe Nossa Senhora ou Santo Antônio, nosso padroeiro, nos salve.

Acredito que a política seja o local do progresso, do crescimento, do possível, das discussões entre ideias e da ação. Política é quase espiritual e, parodiando o Presidente Lula, exige Oração, Meditação e Militância. Como cidadão e médico que sou, me ofereço para tudo que for preciso nesse combate e, a propósito disso, uma lista de médicos que se voluntariam foi criada pelo Dr. Jerônimo Brito, comprometido dirigente da Unimed Agreste, meu nome e minha disposição estão lá, na lista o meu número é o 13.
                                                                        
Atenciosamente,
Pedro Veloso

Um comentário:

  1. Referindo-me a foto estampada no texto, como também fazendo uma pequena alusão no campo estritamente político(nada contra o profissional que cada um é ou representa), que time!!! que turma!!! PARTIDARIAMENTE, que exemplo de honestidade com a coisa pública essa patota tende a dar para com Garanhuns, Brasil e o mundo!!! Aproveitando a quarentena, ao invés de praticar o politiquismo ou a politicalha, todos, para nos poupar, poderiam muito bem estar escondidos em algum tríplex ou sítio de amigos. Pense num partidinho cara de pau, pense!!! Em tempo de coronavírus não se sabe o que causa mais PÂNICO: se um chinês tossindo; um árabe com mochila nas costas; dois brasileiros em uma moto ou um ajuntamento de petralhas politiqueiros “CUXIXANDO”...

    P.S.: - Eleitoralmente, essa turma tá isolada pela nossa sociedade(ainda bem!!!). Na terra de Simôa, para decolar precisa de piloto, pois Garanhuns não é um drone...

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