Após contundente reportagem de mais de 10 minutos no último domingo (20), no
programa Fantástico, da Rede Globo
de Televisão (veja aqui), onde foi mostrado que a Justiça do Trabalho da Paraíba condenou a
Arquidiocese daquele Estado a pagar uma indenização milionária por supostos casos de
exploração sexual contra menores, praticadas por parte de alguns membros do clero, o atual Arcebispo Metropolitano
da Paraíba, Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz (foto), através de sua assessoria de comunicação, divulgou nota à
imprensa com a sua versão sobre os fatos. Abaixo as palavras do religioso na
íntegra:
No dia 16 de janeiro de
2019, a produção do programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão solicitou
à Arquidiocese da Paraíba, a concessão de entrevista sobre uma “investigação do
Ministério Público do Trabalho sobre supostos abusos sexuais cometidos por
padres e o ex-arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto”, por causa da veiculação
que ocorreria no dia 20 de janeiro de 2019 (domingo).
Após a exibição da
matéria, foi constatado que a equipe de reportagem teve acesso pleno ao
Procedimento Preparatório instaurado pelo Procurador do Trabalho, Eduardo
Varandas.
A matéria informou a
existência de decisão judicial de primeira instância, incluindo documentos e
depoimentos exibidos e interpretados, respectivamente. Relatou, ainda, a
configuração dos danos morais coletivos, assim como o critério de fixação do
valor da condenação, os quais constam da Ação Civil Pública promovida na
Justiça do Trabalho, e citada na reportagem, apesar do processo judicial estar
sob sigilo e do seu caráter não definitivo.
A Arquidiocese não recusou
apresentar reposta, cumprindo o disposto na legislação, que impõe o segredo de
justiça ao processo judicial mencionado. Entretanto, na matéria veiculada no
dia 20 de janeiro (domingo), o Procurador do Trabalho violou explicitamente o
sigilo ao conceder indevidamente entrevista, inclusive, atribuindo à Juíza do
Trabalho, que prolatou a decisão, a responsabilidade pela divulgação ilegal de
informações protegidas.
O Procurador Eduardo
Varandas afirmou que a magistrada do trabalho enviara para terceiros estranhos
ao processo judicial, cópia integral da sentença de uma ação judicial que
tramita em segredo de justiça, ainda, sequer alçado ao Tribunal Regional do
Trabalho. A Arquidiocese adotará as providências cabíveis perante os órgãos
competentes para apurar responsabilidades pelo flagrante desrespeito à lei e à
ordem jurídica.
Com relação ao conteúdo da
matéria jornalística, a Arquidiocese da Paraíba informa que foi instaurado o
Processo Canônico devido, desde o recebimento da primeira denúncia, para
apuração dos fatos mencionados. Nitidamente, o protagonista da reportagem, o
Eduardo Varandas, pinçou trechos de depoimentos prestados sem o crivo do
contraditório, omitindo deliberadamente as inúmeras contradições dos
depoimentos apresentados perante o Ministério Público do Trabalho e perante a
Justiça do Trabalho, para conferir à matéria o enredo que mais interessava e
tentar condenar previamente a Igreja Católica, sem a devida análise pela
Justiça até a última instância. A Arquidiocese defenderá de forma veemente a
aplicação do direito e confia plenamente na Justiça.
A matéria afirmou que a
Igreja Católica na Paraíba está manchada. A Arquidiocese repele vigorosamente
tal acusação, porque não existe nenhum processo judicial finalizado com decisão
irrecorrível, podendo a sentença ser totalmente reformada.
Por fim, a Arquidiocese
ressalta que sempre observou e observará pela Fé da comunidade católica, que
estará acima até mesmo de desvios de conduta, reafirmando que lutará sempre
para combater qualquer prática que atente contra a dignidade da pessoa humana,
especialmente daqueles mais vulneráveis.
Dom
Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Arcebispo
Metropolitano da Paraíba
Assessoria
de Imprensa e Comunicação da Arquidiocese da Paraíba.
Dizem os entendidos, os cabras que entende do riscado que a igreja tanto é puta quanto santa... Tem sentido a tese dos entendidos, até porque a igreja é santa no que tem de divino. A igreja é puta na parte que compete ao homem. Eis a pedofilia solta na buraqueira que não me deixa mentir....
ResponderExcluirP.S.: - Eu não sei se alguém já percebeu, mas todo padre é metido a advogado do nada. Copiando o padre Quevedo que morreu recentemente: “ISSO NON ECZISTE”...
Já que eu não acredito em igrejas nem em santidade de seu ninguém, acredito piamente nos desvios de condutas existentes em todas as religiões... Desde o princípio do mundo que os humanos se valem de religiões para cometer barbaridades. Com as exceções mínimas que todas as regras comportam... Inclusive as exceções nas regras menstruais. /.
ResponderExcluir