O PSDB anunciou hoje que não
faz mais parte do Governo Temer. Os tucanos, porém, não entregaram os três
ministérios que ocupam na administração federal do país, alegando que cabe ao
presidente da República mantê-los no cargo ou não, desde que seja na sua “cota
pessoal” e não por indicação do partido.
Está na cara que o PSDB está
tentando se descolar de Michel Temer, a quem ajudou chegar ao poder, para não
se inviabilizar eleitoralmente em 2018.
Lideranças tucanas que antes
eram fortes na política nacional, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo
Alckmin, estão com péssimo desempenho nas intenções de votos para presidente da
República, perdendo para Lula, Bolsonaro e Marina.
Até o prefeito de São Paulo,
João Dória, que pretendia ser candidatato se apresentando como o novo, despencou
nas pesquisas e desistiu de entrar na disputa. Tenta, agora, se viabilizar como
candidato a governador, mas até isso está difícil porque perdeu a confiança de
Geraldo Alckmin, que bancou sua candidatura a prefeito em 2016.
O ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso vinha já há muito tempo defendendo o rompimento com Michel
Temer.
É aguardar para ver se isso
vai ajudar o PSDB a recuperar o prestígio junto à opinião pública.
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