Nos blogs, nos principais sites nacionais, no Instagram e demais redes sociais a artista esteve no centro das atenções.
Foi festejada por todo o Brasil, como se tivesse tivesse vencido uma Copa do Mundo.
Mas parece que nem todos ficaram satisfeitos com a vitória da Fernanda.
Um certo ex-presidente do Brasil, de maneira sutil insinuou que o filme dirigido por Walter Salles foi financiado com dinheiro público, através da Lei Rouanet.
Na verdade o longa é uma produção da Globo Filmes e nem é permitido usar recursos da Lei Rouanet - criada no Governo Collor - em longas metragens.
Tivemos ainda diversos veículos da grande imprensa enfatizando o fato de Walter Salles ser um dos homens mais ricos do Brasil.
Foi uma maneira, também sutil, como a do ex-presidente, de desqualificar "Ainda Estou Aqui"?
Salles é um dos melhores cineastas brasileiros. Antes desse filme, tão badalado, ele dirigiu outras películas de qualidade, como "Abril Despedaçado" e "Central do Brasil".
Todos os seus trabalhos refletem o país, sem sectarismo, sem fazer panfletagem.
Ele é rico não porque ganhou muito dinheiro com o cinema e sim porque é herdeiro do poderoso grupo Itaú.
Por que é milionário não pode ter sensibilidade social, não pode realizar um filme retratando um capítulo da ditadura militar?
O político da direita, que cuspiu numa estátua do ex-deputado Rubens Paiva (retratado no filme em questão), até se entende não gostar de "Ainda Estou Aqui".
É típico dele o comportamento adotado. Até porque o sucesso do longa deve estar lhe doendo.
Agora, essa imprensa que acha mais importante, neste momento, destacar a riqueza de Walter Salles, do que a qualidade dos seus filmes, não merece respeito.
Até porque é covarde, age de artifícios para atacar o diretor.
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