PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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BOLSA FAMÍLIA É TAMBÉM O BOLSA EMPRESA

O programa Bolsa Família é mais do que parece. Os que o consideram um mero projeto assistencialista, uma "esmola que vicia o cidadão", estão enganados. Vamos citar o exemplo de Capoeiras, porque recebemos dados do município que merecem ser citados, mas temos certeza que em muitas cidades nordestinas ou mesmo do Centro Sul as coisas funcionam de maneira semelhante, com ganhos para a população de baixa renda.

Em Capoeiras o Bolsa Família é a segunda empresa da cidade depois da Prefeitura. Movimenta na economia local R$ 438.190,00 por mês. Contempla 3.471 famílias, cada uma delas com uma média de quatro a seis pessoas em casa. Com o incremento do "Brasil Carinhoso", que reforçou o programa a partir deste mês, existem beneficiários tirando R$ 480 por mês. Hoje o menor valor pago é de R$ 70 por pessoa (R$ 32 no caso de crianças)

Quem está inscrito no programa do Governo Federal faz parte do Cadastro Único. Com isso qualquer pessoa de uma família beneficiada pode ter telefone fixo em casa pagando apenas R$ 13,00 por mês. Quando for tirar carteira de habilitação não paga nada. Caso um jovem beneficiado pelo Bolsa Família termine o segundo grau será isento de pagar a taxa do Vestibular. Também tem tarifa social para água e energia, pagando as contas com um generoso desconto.

Luiz Roldão, coordenador do Bolsa Família em Capoeiras, que lida com o projeto do Governo há quase 10 anos, tendo trabalhado em outras cidades, acredita que a melhor coisa feita no Brasil, para beneficiar os mais pobres, foi a criação desse programa. Ele lembra que tudo começou com Fernando Henrique Cardoso, porém foi o ex-presidente Lula que ampliou e consolidou a proposta.

Essa visão de que a distribuição de dinheiro do Governo com os mais necessitados acomoda e vicia não corresponde à realidade, segundo Roldão.

Ele enfatiza que o dinheiro circula na economia chegando aos mercados, as farmácias, padarias,  livrarias, papelarias, lanchonetes, pequenos hoteis, lojas de roupa e sapato, nas feiras, nos ônibus e transportes alternativos.

Muitos, informa Luiz Roldão, por conta do Bolsa Família conseguiram colocar os filhos para estudar. Alguns garotos e moças pobres conseguiram chegar à Universidade. Tem o caso de pais que iniciaram um pequeno negócio e hoje estão bem estabelecidos, deixaram o programa e a vaga foi ocupada por outros mais necessitados. "Em Capoeiras todos os cursos promovidos pela Secretaria de Ação Social priorizam os inscritos no programa", acrescenta Luiz.

Bem administrado, o programa ajuda na economia de qualquer cidade. Em Capoeiras até 2008 eram 2.747 os inscritos no projeto. Mais de 600 famílias não inscritas conseguiram seu cadastro na gestão atual. O mais importante, opina Roldão, foi fazer o recadastramento. Com essa medida saíram da relação de beneficiários fazendeiros, cabos eleitorais de vereadores e 58 mortos. Hoje só estão recebendo o benefício pessoas que realmente precisam, sem fantasmas no meio.

Não é à toa que o Programa Social ampliado por Lula e Dilma tem reconhecimento internacional. Quem tem uma boa casa, carro, plano de saúde, comida farta e roupas de grife não sabe nada de pobre. Não tem ideia do que é passar necessidade. O Brasil está acabando com os miseráveis por conta dos seus projetos na área social. Quem sabe um dia não precisaremos mais do Bolsa Família?

Outro dia um rapaz de classe média alta, em Recife, numa jantar em família, saiu-se com esta pérola: "A cidade está insuportável. Todo pobre agora pode ter carro e a culpa é do enganador do Lula". Tem gente que pensa assim e vai para a igreja rezar convencido de que é um bom cristão. São pessoas assim que torcem o nariz para a inclusão social e não toleram a ascensão das classes D e E. Mereciam viver com o Bolsa Família para aprender um pouco. Que sabe lembrariam das lições de Jesus e São Francisco de Assis, os dois profundamente revolucionários em sua condenação à riqueza e na defesa de se dividir o pão.

7 comentários:

  1. José Fernandes Costa5 de julho de 2012 às 16:43

    Roberto: onde há moralidade, as coisas funcionam bem. De parabéns está o município de Capoeiras e sua administração. - Parabenizo, especialmente, o Luiz Roldão. - Mas, não se espante você, Roberto, que os do contra, sempre vão ser do contra. - Porque torcem para ver o "circo pegar fogo". - Aguarde, pois, a enxurrada de comentários que surgirão contra essa matéria. - Abraço, Zé Fernandes./.

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  2. Pelo que temos acompanhado na imprensa e muito especialmente neste blog a prefeitura de Capoeiras dá um bom exemplo em todos os setores; é a honestidade acima de tudo, são as barragens na zona rural, renovação na frota de veículos e pelo que vemos respeito aos funcionários e a população; ainda temos esse belo exemplo no gerenciamento do bolsa família e devemos parabenizar o Sr. Luiz Roldão por eliminar a politicagem e proibir que os mortos também estejam inscritos no programa; O Sr. prefeito Dudu é um exemplo de que nem tudo está perdido. Tenho orgulho de morar perto da casa comercial desse cidadão.

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  3. Quem recebia dinheiro no lugar desses mortos, e quem eram as pessoas ligadas aos vereadores, e quais os vereadores? O povo quer saber. Com a palavra o Sr. Luiz Roldão.

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    1. Gostei de ver, deixemos de tanta hipocrisia no que diz respeito a esse programa, não tenho nada contra os beneficiários do bolsa-família nem aos seus mentores, mas todos sabemos que a administração municipal é quase sempre corrupta!

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  4. Eu fiz um comentário no Jornal do Commercio de Recife sobre o BOLSA FAMÍLIA no Governo de Fernando Henrique Cardoso e um comentarista crítico me chamou de "Zeca Babão".

    Com a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,com o seu "PROGRAMA FOME ZERO" vi e assisti muita gente humilhando e chamando o vizinho e dizia,"fala fome zero",isto é invenção do Lula.

    Pois é, o tempo é o Senhor da razão,hoje muitas delas estão abraçadas e defendendo os Programas " Bolsa Família e o Fome Zero".

    Uma certa vez eu presenciei uma senhora desesperada.Mãe de 2 filhos.O marido queria matá-la.Levei o caso a delegacia.Fui visitá-la e com o tempo o marido foi até o Colégio e queria falar comigo.Eu pedi a ele que não matasse a mulher,pois ele não estaria matando essa pobre mulher e sim os seus dois filhos.

    Essa pobre mulher não tinha o que comer, energia cortada,água cortada,não tinha Identidade e CPF e não pertencia ao Bolsa Família.Falei com a Assistência Social e hoje ela faz parte do Programa Bolsa Família.

    É muito triste a gente ver uma pobre mulher mãe com dois filhos e não ter o que comer e saciar a fome dela e dos próprios filhos e, muito mais ainda, procurar um trabalho e não ter de forma alguma.

    Parabéns aos ex-presidentes da República, o Sociólogo Fernando Henrique Cardoso e o Torneiro Mecânico, Luiz Inácio Lula da Silva, por terem criado e ampliado as POLÍTICAS PÚBLICAS voltadas para os menos favorecidos deste país.

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  5. Capoeiras... está cada dia melhor,em alguns casos´, como na saúde, atende até mesmo a sofrida população do município vizinho-Caetés.Até quando iremos assistir o cresimento de Capoeiras e o agravamento dos problemas em caetés.Parabéns Senhor prefeito de Capoeiras,o senhor é um homem bem sucedido, é um governador bem sucedido, é um homem honesto.

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  6. O Bolsa Família, bem administrado, realmente é um grande benefício para quem o recebe e para o município, como mostra o Sr. Roldão. O que não pode acontecer é o que sempre ocorreu em municípios como Caetés, por exemplo, onde o Programa é usado para manter as pessoas na eterna dependência, nas mãos dos políticos dominantes, sem a menor perspectiva de melhoria de vida e ainda se sentindo na obrigação de agradecer aos "benfeitores" que lhes arranjaram o benefício, enquanto uma boa parcela da população que tem pequenos comércios, terras, contratos de trabalho com a prefeitura recebem o Bolsa Família como mais um agrado para permanecerem ao lado dos "chefes".Não há o menor esforço por parte dos governantes para oferecer oportunidades de desenvolvimento para os beneficiários do programa que dele realmente precisam, como cursos de qualificação profissional ou de incentivo a abertura de micro empreendimentos. Quanto a recadastramento, nem se imagina tal coisa, pois há tanta gente que não necessita do programa recebendo-o que isso seria um grande abalo no orçamento dos amiguinhos do poder, além da descoberta do grande número de pessoas que recebem o benefício de outros que supostamente o tiveram cancelado sem a menor justificativa.O programa é sem dúvida, muito bom, mas não é devidamente acompahado pela esfera federal, que deveria manter uma rígida fiscalização sobre os programas sociais.

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