Ela foi presa pela Polícia Federal logo após os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 e de acordo com a decisão da Justiça ainda vai passar muitos anos na cadeia.
Débora é mãe de dois filhos de menos de 10 anos de idade, que estão sendo cuidados pelo pai, que tem nome de cantor: Nilton César.
Débora, ao participar das manifestações golpistas do 8 de janeiro, pichou a estátua da justiça, escrevendo com batom a frase: "Perdeu Mané", uma indireta para um dos ministros do STF.
No fim das contas, Débora Rodrigues foi julgada e condenada pelos seguintes crimes:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito, pena de quatro anos e seis meses de reclusão;
Golpe de Estado, pena de cinco anos;
Dano qualificado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
Deterioração de patrimônio tombado, pena de um ano e seis meses, além do pagamento de multa;
Associação criminosa armada, pena de um ano e seis meses.
Os ministros do STF não acolheram a alegação de manifestação ordeira e pacífica, apresentadas pelos advogados da ré.
Os juízes disseram que ficou registrado "intenso confronto até a efetiva retomada dos prédios públicos que foram invadidos e depredados".
A cabeleireira poderia ter se livrado da dura pena. O Supremo propôs um acordo: multa e 2 anos sem usar rede social, além de um cursinho básico de democracia.
O acordo foi recusado, segundo um veículo da imprensa pelo advogado.
A recusa ao acordo deixa claro que ela ainda não admite a gravidade de seus atos.
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