Há muito tempo que uma das críticas mais fortes feitas ao Festival de Inverno é a completa falta de autonomia do município na realização do evento. Porque banca a festa financeiramente (a prefeitura gasta também, mas é muito pouco em relação ao Estado), a Fundarpe se acha no direito de fazer o que quer. Temendo, talvez, desagradar o dono do capital, os representantes do município terminam aceitando tudo passivamente e assim sai governo, entra governo e o FIG é como "um Festival do Recife realizado em Garanhuns". As atrações da Guadalajara, dos parques, do teatro, da Avenida Santo Antônio, do circo, do cinema, da catedral, tudo é decidido pelos experts da capital, cabendo aos garanhuenses, no máximo, selecionar o pequeno grupo de artistas locais que serão contemplados com uma apresentação na Guadalajara ainda vazia ou em espaços menos visitados do Parque Euclides Dourado ou Pau Pombo. Verdade seja dita, dos prefeitos que acompanhei depois de criado este grande evento, apenas Bartolomeu Quidute não abria mão do poder de decisão do município. Depois viraram todos cordeirinhos. Este ano chegamos ao absurdo de a Fundarpe resolver homenagear Paulo Freire e Abelardo da Hora, sem que ninguém da cidade tenha sido lembrado. O assunto já está no Blog Censura Livre, pois o próprio governador Eduardo Campos, em entrevista a Jonas Lira, na Sete Colinas, anunciou quem seriam os homenageados. Lógico que Paulo Freire foi um grande educador, de reputação internacional, que orgulha Pernambuco. Abelardo da Hora é um artista plástico de São Lourenço radicado no Recife de projeção também no Brasil e exterior. Merecem ser homenageados em qualquer lugar e ocasião. O que está errado é decidir (sem consultar os donos da casa) homenagear essas personalidades no FIG sem que eles tenham efetivamente nada a ver com a realidade local. E o pior: sem que ninguém da terrinha mereça ser lembrado.
O governador Eduardo Campos e a Fundarpe vão me perdoar a piada de mau gosto: mas se chegarem em Manoel Chéu, nas Cohabs, no Indiano ou mesmo em Heliópolis falando em Abelardo da Hora, quase 100% das pessoas vão pensar que se trata de algum relojoeiro. Se viessem nos consultar, poderíamos dizer que nos 20 anos do evento vários nomes poderiam ser homenageados e haveria uma razão de ser. Do lado político: Joaquim Francisco, (inclusive hoje está no PSB do governador), Ivo Amaral e Rubem Valença (gestores que criaram o evento). Do lado artístico ou jornalístico: jornalista Marcílio Reinaux (que levou a ideia ao prefeito da época), arquiteto Marcilio Maia (que enfrentou no grito e na marra as primeiras dificuldades), Jonas Lira (radialista atento a tudo que aconteceu no FIG nesses 20 anos), Marcelo Jorge (radialista, publicitário e quem mais apresentou o Festival de Inverno até hoje), Gonzaga de Garanhuns (autor de mais de 100 livros de cordel e líder de um grupo de reisado), os artesãos que despontaram ultimamente no município, como José Verissímo e Serginho, o modesto radialista J. Ferreira, que morreu em pleno Festival de Inverno, Aluízio Alves, Humberto de Moraes, Tiago Correia... Enfim, são apenas sugestões. O amigo leitor ou o parceiro blogger pode ajudar sugerindo outros nomes e talvez me pedindo para tirar alguém. O que eu sei é que todos esses são ligados à cidade, representam Garanhuns e de uma forma ou de outra têm ou tiveram ligação com o FIG. (Na foto o artista Abelardo da Hora e suas belas esculturas).
O governador Eduardo Campos e a Fundarpe vão me perdoar a piada de mau gosto: mas se chegarem em Manoel Chéu, nas Cohabs, no Indiano ou mesmo em Heliópolis falando em Abelardo da Hora, quase 100% das pessoas vão pensar que se trata de algum relojoeiro. Se viessem nos consultar, poderíamos dizer que nos 20 anos do evento vários nomes poderiam ser homenageados e haveria uma razão de ser. Do lado político: Joaquim Francisco, (inclusive hoje está no PSB do governador), Ivo Amaral e Rubem Valença (gestores que criaram o evento). Do lado artístico ou jornalístico: jornalista Marcílio Reinaux (que levou a ideia ao prefeito da época), arquiteto Marcilio Maia (que enfrentou no grito e na marra as primeiras dificuldades), Jonas Lira (radialista atento a tudo que aconteceu no FIG nesses 20 anos), Marcelo Jorge (radialista, publicitário e quem mais apresentou o Festival de Inverno até hoje), Gonzaga de Garanhuns (autor de mais de 100 livros de cordel e líder de um grupo de reisado), os artesãos que despontaram ultimamente no município, como José Verissímo e Serginho, o modesto radialista J. Ferreira, que morreu em pleno Festival de Inverno, Aluízio Alves, Humberto de Moraes, Tiago Correia... Enfim, são apenas sugestões. O amigo leitor ou o parceiro blogger pode ajudar sugerindo outros nomes e talvez me pedindo para tirar alguém. O que eu sei é que todos esses são ligados à cidade, representam Garanhuns e de uma forma ou de outra têm ou tiveram ligação com o FIG. (Na foto o artista Abelardo da Hora e suas belas esculturas).
ISSO É UM DESRESPEITO FELAPUTISTA AO INESQUECÍVEL E VENERADO BODE CHEIROSO.........
ResponderExcluirMais de uma vez se falou em homenagear o criador do festival, o que seria muito justo.Seu Ivo é que merecia ser homenageado.Mas como???????????????? se ele é da oposição.
ResponderExcluirPelo menos fosse alguém daqui.
Abraços
Por Ilda Maria
ResponderExcluirCaro Roberto,
Continuo visitando sempre o seu blog, embora não tenho feito comentários. E também, você não me conhece. E isso também não importa. Mas me sinto angustiada quando leio determinados comentários de mal gosto, e baixo vocabulário. Não sei se por falta de conhecimento ou falta de educação mesmo. Porque, alguns se acham no direito de expressar suas opiniões de forma agressiva. Seria interessante que você, já que tem autoridade para isso, publicasse um artigo com dicas de como se comportar virtualmente, pois não sei, repito, por propósito ou falta de conhecimento, tem gente que costuma digitar seus comentários em caixa ALTA, e salvo engano, entendo que se está gritando. É isso?
Você é um cara educado, mas é formador de opinião. Ensina esse povo.
Abraços,
Ilda Maria
Viva à democracia, né? Viva aos depoimentos não aceitos...
ResponderExcluirAS CATACUMBAS DOS QUE ESCREVEM COM FALSO OFICIALISMO SÃO UM NEGÓCIO INTERESSANTE. HÁ ATÉ UMA CERTA CONCORRÊNCIA ENTRE ELAS PARA SABER QUEM ELOGIA OS ADMINISTRADORES DE BLOG’s COM MAIS HABILIDADE. O JOGO TERMINA EM EMPATE PORQUE O PUXA-SAQUISMO É SEMPRE POUCO CRIATIVO.
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