Ele ficará no Presídio de Pesqueira apenas enquanto aguarda o equipamento.
O homem estava detido desde o flagrante por ocultação de cadáver e confessou ter matado a jovem de 26 anos, que estava grávida de quatro meses.
Flagrante foi homologado pelo juiz, mas o magistrado negou a prisão preventiva por entender que o crime pelo qual o flagrante foi lavrado, ocultação de cadáver, tem pena máxima de três anos, o que impede a adoção da medida.
Segundo a decisão, por se tratar de infração com pena baixa e sem antecedentes criminais, eventual condenação tenderia ao regime aberto ou à suspensão condicional da pena, tornando desproporcional decretar a prisão preventiva.
O suspeito permanecerá no Presídio de Pesqueira apenas durante o período necessário para instalação da tornozeleira eletrônica.
A decisão determina ainda que, se o equipamento não for instalado dentro do prazo de cinco dias, o alvará de soltura deverá ser expedido da mesma forma, e o autuado será intimado a comparecer à unidade responsável para a colocação do monitoramento.
Ao sair do presídio, ele terá de cumprir medidas cautelares, entre elas manter endereço atualizado, comparecer mensalmente à Justiça, recolher-se em casa às 22h e não consumir drogas ilícitas nem bebidas alcoólicas até o fim do processo.
Também foi fixada fiança de um terço do salário mínimo, com prazo de quatro dias úteis para pagamento.
O processo seguirá agora para a Justiça de São Bento do Una, que ficará responsável pela continuidade da investigação e pela análise do pedido de prisão preventiva pelo feminicídio.
As informações acima são do Portal da Globo em Pernambuco.
Há revolta em São Bento do Una com a decisão judicial. Nas redes sociais as críticas são muitas.
No dia da prisão de Aguinaldo Nunes Soares, que matou a jovem mãe grávida de quatro meses, populares queriam linchar o assassino.
Tenho a impressão que esta história não seja bem assim. A narrativa diz que o cara confessou ter cometido os dois crimes... Permanecer em liberdade... É bom investigar melhor.
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