Natural do Rio de Janeiro, Euclides foi militar, engenheiro e jornalista, tendo começado no Estado de São Paulo, que em fins do século XIX se chamava A Província.
Republicano, ele chegou a ser desligado do Exército, sendo reintegrado depois, com o fim da monarquia.
Mas o que fez de Euclides da Cunha um dos mais notáveis brasileiros de todos os tempos foi o livro "Os Sertões", publicado em 1902.
É uma obra monumental, que une no mesmo volume bom jornalismo, literatura, história, geografia e sociologia.
O livro deu ao escritor prestígio inclusive internacional.
Narra com detalhes o que foi a saga de Canudos e como Antônio Conselheiro e seus seguidores foram massacrados pelo exército brasileiro.
Euclides da Cunha foi casado Anna de Assis, que tornou-se amante de um jovem cadete, Dilermando de Assis, 17 anos mais novo do que ela.
A traição de Anna desencadeou uma tragédia em 1909, quando Euclides entrou armado na casa de Dilermando declarando estar disposto a matar ou morrer.
Dilermando reagiu e matou Euclides, mas foi absolvido pela justiça militar.
Mais tarde Anna e Dilermando casaram-se e o casamento durou 15 anos.
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