Quando em 1964 foi instalada uma ditadura no Brasil, muitos tiveram de morar em outros países.
Políticos como Miguel Arraes e Leonel Brizola e também artistas, caso de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e o poeta Ferreira Gullar.
Fernando Henrique Cardoso, quando houve o golpe, não tinha entrado ainda na política. Era conhecido como sociólogo, escritor e professor universitário.
FHC também teve se exilar. Como o professor Paulo Freire.
Para os governantes de 64, bastava gostar de livros para ser perigoso.
Arraes, antes de se exilar, foi deposto do governo de Pernambuco e ficou preso uns meses na ilha de Fernando de Noronha.
Caetano Veloso e Gilberto Gil também foram presos, antes de se exilar em Londres.
As pessoas eram presas arbitrariamente, não eram julgadas, nem tinham direito de defesa.
O caso desses nomes citados é muito diferente do que envolve o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
A direita tenta criar uma narrativa de que ele vai se exilar politicamente.
Ao que se sabe, vivemos uma democracia. Os poderes Executivo, Legislativo e o Judiciário funcionam normalmente e são independentes.
De 64 a 84 o Brasil foi governador por militares. Aconteciam prisões arbitrárias, torturas, o Legislativo e o Judiciário existiam apenas para obedecer.
Eduardo, conhecido pelo apelido de Bananinha, exerce plenamente o seu mandato de deputado.
Tem espaço na imprensa, defende suas ideias na tribuna, e até conspira contra o próprio país, nos Estados Unidos.
Não existe ordem de prisão contra ele e até a retenção do seu passaporte foi negada pelo Procurador Geral da República.
Assim, ele decidiu ficar fora do Brasil por que seu pai, que está fora do poder, corre o risco de ser preso.
A direita está enfraquecida. Promoveu um ato no Rio de Janeiro, domingo passado, que foi um fracasso.
Ele é muito mais um fujão do que um exilado voluntariamente.
Não é uma questão de opinião. São os fatos.
Essa turma que fala em liberdade de expressão, anistia e prega que no Brasil vivemos uma ditadura está de sacanagem.
Eles sabem o que é ditadura, pois seus pais ou avós apoiaram ou fizeram parte do regime militar.
Querem confundir a opinião pública e têm cúmplices na imprensa para lhes dar espaço.
Acontece que perderam a eleição, fracassaram na tentativa de golpe e estão cada dia mais enrolados.
Eduardo Bolsonaro é só o primeiro fujão. Outros vão correr da parada. Mais gente graúda vai ser presa.
E as instituições vão continuar fortes, porque a democracia no Brasil está se consolidando.
Afinal de contas, são 40 anos e a tentativa de instalar uma nova ditadura não deu certo.
Eu gostaria de saber a Opinião daqueles(as) que na época trevosa da Lava Jato e também próximo a eleição do DESgoverno bolsonaro, achincalharam o PT e partidos de esquerda, deram faso testemunha sobre Dilma Rousseff e Lula e por aí vai. Essa galera simplesmente sumiu. Observo alguns indivíduos em Garanhuns e na região; estão depressivos, desnorteados, perderam espaço Social e até Afetivos, por opção à DITADURA, FUNDAMENTALISMO, FASCISMO, GOLPE POLÍTICO e participação efetiva na tentativa de descredibilizar o Processo Político Democrático no País. Por onde andam estas figuras??
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