A democracia americana tem mais de 200 anos.
Nesses mais de dois séculos, apenas um negro - Barack Obama - foi eleito presidente.
Até agora, nenhuma mulher comandou os destinos do país mais poderoso do mundo.
Este ano Kamala Harris poderá mudar essa história. Ela, que é a atual vice-presidente, entrou na disputa com a desistência de Joe Biden em disputar a reeleição e no momento tem uma pequena margem de vantagem nas pesquisas de opinião pública.
A eleição americana é diferente da brasileira. Lá o candidato se elege com os votos dos delegados dos estados.
Há votação popular também, mas quem garante a vitória é o número de delegados a favor.
Já tivemos candidatos que ganharam no voto popular, mas perderam no "grande colégio eleitoral" que realmente decide a parada.
PREVISÕES - Os mercados chamados nos Estados Unidos de Polymarket, principal plataforma descentralizada de mercado de previsões, apontam o nome de Kamala Harris como o de maior chance de vencer as eleições no dia 4 de novembro deste ano.
Em uma possível disputa eleitoral, Kamala atualmente lidera na Polymarket com 51% de chance, enquanto o ex-presidente Donald Trump está com 46%;
Harris também superou Trump no quesito voto popular, computando no último domingo 74% contra 24%.
Kamala é advogada, a 49.ª vice-presidente dos EUA.
Filiada ao Partido Democrata, foi senadora pela Califórnia de 2017 a 2021, e procuradora-geral da Califórnia de 2011 a 2017, tendo sido a primeira mulher procuradora-geral do estado.
Foi ainda a primeira senadora e vice-presidente de origem indiana e afro-americana.
Filha de uma indiana e de um jamaicano, Harris graduou-se com um Bacharelado em Artes pela Universidade Howard e em Direito pela Faculdade de Direito Hastings da Universidade da Califórnia.
Nos anos 1990, trabalhou no escritório do procurador-geral do distrito e da cidade de São Francisco. Em 2004, foi eleita procuradora-geral de São Francisco.
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