Um internauta até fez trocadilho com o título do longa. "Ainda estou boicotando, não vou assistir nem de graça", escreveu um representante da direita.
Outro argumentou que a história contada no filme não passa de uma mentira.
Nas crítica sobra até para a atriz Fernanda Torres, que foi "acusada" de ser eleitora do presidente Lula.
A estratégia, no entanto, não está funcionando. Somente na estreia, quinta-feira passada, o filme de Walter Salles arrecadou R$ 1,1 milhão nas bilheterias.
Em quatro dias faturou R$ 8 milhões e meio.
No ritmo em que vai, longo a produção nacional terá sido assistida por um milhão de pessoas.
"Ainda Estou Aqui" está fazendo sucesso tanto no Brasil quanto no exterior.
O filme tem no elenco, além de Fernanda Torres, os atores Selton Mello e Marjorie Estiano. Há ainda uma participação especial de Fernanda Montenegro.
O trabalho do cineasta Walter Salles é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do deputado Rubens Paiva, que foi assassinado durante o regime militar.
A mãe de Marcelo, Eunice, travou uma luta de anos para descobrir o que aconteceu com o marido, dado como desaparecido.
Ficou comprovado, com o tempo, que o parlamentar foi sequestrado, torturado e morto por militares.
Quem assistiu se emocionou. Os críticos de cinema elogiam a qualidade da produção e atestam que o longa vai além do registro político, retratando uma história universal, humana, com muita sensibilidade.
"Ainda Estou Aqui" estreia no Cine Eldorado Garanhuns nesta quinta-feira, dia 14.
*Imagem: Portal UOL.
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