A Festa da Mãe Preta é realizada na Comunidade Quilombola de Castainho desde 1986 e acontece sempre no segundo final de semana do mês de maio. Esta festa já acontecia na Serra da Barriga, na época ainda no estado de Alagoas, era a Festa do Quilombo, em homenagem à mulher mais velha da comunidade quilombola, a quem chamavam de Mãe Preta.
No Quilombo do Castainho, a celebração segue a mesma tradição. Durante muitos anos a mulher homenageada foi Dona Côca, que faleceu aos 104 anos. Após sua morte, ela continuou sendo homenageada e no ano de 2024, continuaremos a celebrar a história de dona Côca e a vida da mulher mais velha do Castainho a nossa Mãe Preta.
Programação
A programação é constituída de grupos dos quilombos do entorno do
Castainho e da própria comunidade.
Dia 11
19:00 Homenagem à Mãe Preta e Dona Côca
20:00 Quilombo Axé
21:00 Nação Quilombola Tigre
22:00 Banda Folclore Verde do Castainho
23:00 Rogério e os Cabra
Dia 12
19:00 Negras Ubuntu
20:00 Projeto batuque
21:00 Zeza do Castainho
22:00 Coco Castelo Branco
Transporte
Serão disponibilizadas quatro vans para facilitar o acesso do público à
comunidade:
- Duas vans gratuitamente para as quatro comunidades mais distantes:
Caluete, Tigre, Estrela e Timbó.
- Para o público de Garanhuns, duas vans farão o transporte, os motorista cobrarão valor de passagem que já é praticado (R$7,00), mas com horários estendidos. (17:30, 18:00, 18:30, 19:00 (e também para a volta).
Gastronomia
A Comunidade Quilombola do Castainho possui um trabalho voltado para a gastronomia, utilizando, sobretudo, a mandioca cultivada na própria comunidade, com produtos feitos na casa de farinha, como a Goma da tapioca, tapioca, Beiju, Pé de Moleque, bolos, entre outros. Desta forma, esses produtos serão comercializados para o grande público, através de barracas de produtoras e produtores da própria comunidade.
RESUMO DA PROPOSTA:
A XXXVI Festa da Mãe Preta é uma celebração à vida da mulher mais velha do Quilombo do Castainho. A homenagem acontece no 2o final de semana de maio, com atrações culturais oriundas dos quilombos em torno e do próprio Castainho, que tem trabalhos voltados para a cultura popular.
Além de música e dança, o público poderá consumir produtos da gastronomia local, sentindo a força dessa terra sagrada.
* Fernanda Limão.
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