Geraldo Felipe da Silva, um jovem de 27 anos, natural do município de Pesqueira, foi o único detento dos atos terroristas do dia 8 de janeiro inocentado pelo Supremo Tribunal Federal, STF.
O rapaz foi destaque numa reportagem do Portal UOL, sendo apresentado como morador de rua.
No dia dos atos golpistas do início do Governo Lula, Geraldo estava andando sem rumo na capital federal e foi atraído pelo barulho das bombas e dos helicópteros.
Disse que foi ver de perto "o pau quebrar".
Foi agredido pelos vândalos e depois confundido pela polícia como um dos participantes dos atos de depredação dos três poderes.
Foi preso e ficou 11 meses na papuda, sendo mal visto pelos bolsonaristas. Esses achavam que ele era um "infiltrado".
Quase um ano depois de todo o sofrimento, os juízes chegaram a conclusão que o pesqueirense era inocente e ele foi libertado.
Na prisão, apanhou dos outros detentos, "comeu o pão que o diabo amassou".
Ironia do destino: Geraldo não gosta do ex-presidente da República, muito menos dos seus seguidores fanáticos.
Ainda bem que a injustiça foi reparada e o rapaz pode recomeçar sua vida em paz.
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