Em outubro passado o Diário divulgou que Pernambuco estava com uma média de nove assassinatos por dia. De lá para cá a situação não melhorou, pelo contrário.
Nos primeiro 273 dias do ano o estado já contabilizava 2.600 crimes violentos. No Brasil, só em Pernambuco morre mais gente de bala ou faca do que em determinadas guerras.
O aumento do número de homicídio, já computados os primeiros quatro meses do segundo semestre, cresceu 40% em 2023.
Garanhuns, com pouco mais de 140 mil habitantes, já registrou, até este dia 13 de dezembro, 53 crimes de morte. Um número absurdo, que se aproxima do registrado antes da criação do Pacto pela Vida, pelo então governador Eduardo Campos.
Aqui na cidade, o que deve acontecer em outros municípios, a maioria das mortes está ligada ao tráfico de drogas.
Na campanha política do ano passado, a segurança pública foi uma das teclas que a oposição mais bateu. Com Paulo Câmara no governo a situação já era ruim.
Raquel Lyra, que governa Pernambuco há um ano, prometeu muito nesta área, mas em 2023 não conseguiu diminuir a criminalidade, que até aumentou em relação à gestão passada.
A governadora já trocou o secretário que cuida da segurança pública, lançou há pouco um programa intitulado Juntos Pela Segurança, que visa diminuir os índices negativos, porém por enquanto a situação é preocupante.
O problema não é só de Pernambuco, outros estados vivem a mesma situação. Nos parece, no entanto, que atualmente somos um dos estados mais violentos do país.
Até o primeiro semestre, ficávamos atrás, em número de homicídios, da Bahia e do Rio de Janeiro.
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