O blog recebeu um texto de Fernanda Limão como direito de resposta, que democraticamente publicamos abaixo:
Sou uma pessoa atuante nas redes sociais, há longa data, desde o finado Orkut.
Já escrevi pra jornais aqui da cidade, já tive blogs, inclusive já tive o sonho de ser jornalista, hoje mantenho meus perfis pessoais e de trabalho, tanto com literatura quanto com política.
Meu primeiro poema publicado em uma antologia, foi num concurso de poesia pelo Twitter, no ano de 2010, quando essa rede ainda nem era tão difundida.
Passados 12 anos deste último fato relatado, me deparo com o ataque desnecessário de um blogueiro da cidade, que se sentiu no direto de recortar uma fala minha em um grupo de Whatsapp, e usar de forma descontextualizada para defender um ponto de vista DELE.
De forma respeitosa, falei com ele diretamente no seu WhatsApp, pedindo para não usar meu nome na matéria que ele escreveu, porque minha fala foi descontextualizada, e não queria que meu nome fosse associado a imagem da pessoa política a qual o texto acabava associando.
Vou disponibilizar o print da conversa na qual ele não me responde, e na qual não faço nenhum tipo de ameaça, ofensa ou ataque pessoal, apenas peço para ele retirar meu nome da matéria dele.
Ele poderia ter feito seu elogio sem usar meu nome, não alteraria em nada o teor da matéria, mas mesmo sabendo que sou oposição e depois que pedi para retirar meu nome (não a matéria) ele insistiu em deixar, e não só isso, ele preferiu me atacar publicamente usando o espaço do seu blog, com ofensas infundadas e desnecessárias, atacando gravemente minha conduta e afirmando que eu tentei CERCEAR seu trabalho, porque eu pedi pra ele tirar meu nome da matéria.
A situação piora quando ele me acusa de uma prática bolsonarista, quando na verdade quem usa de uma dessas práticas é ele, descontextualizando e recortando uma fala minha pra dizer coisas opostas ao que eu penso.
Além de me chamar de menina, usando sua idade como prerrogativa para o ataque, e eu digo:
- Não, Sr. Roberto Almeida, não sou uma menina, sou uma mulher, tenho 37 anos e procurei o senhor por me sentir incomodada com a matéria que usava meu nome pra fazer uma defesa que eu nunca fiz. Procurei pelo diálogo e não tive resposta, e não vou lhe chamar de menino por isso, porque sou professora, e ser menino ou menina não diminui em nada um ser humano, a infância é linda e deve ser respeitada e é lá que se começa a aprender e desenvolver o adulto que seremos.
Os ataques desnecessários fazem parte de uma prática com a qual lidamos todos os dias, e isso tem nome.
Não vou me calar e reitero aqui: não quero ter meu nome associado à candidatas ou candidatos os quais eu não apoio! Vou repetir: não é ético usar falas de bate-papo de forma descontextualizada como "notícia".
Fica aqui o meu repúdio às suas ofensas desnecessárias.
NOTA DO JORNALISTA - Antes de ser blogueiro sou jornalista. Não houve ofensa, não houve ataque. Considero a co-vereadora menina, por conta da minha idade. Tenho filhos com 42 e 43 anos, são meus meninos mais velhos. Ofensivo é acusar um profissional de falta de ética, quando não houve. Apesar dos 37 anos de Fernanda me passa a impressão que ela é esquentada e imatura. Se o nosso contato não fosse pela internet, fosse pessoal, creio que ela tentaria tirar das minhas mãos o celular ou o computador, como fez Bolsonaro esta semana com um youtuber.
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