Do advogado recifense Fernando
Coelho, no Facebook:
A realidade é que Bolsonaro
formou uma maioria de bancada no Congresso Nacional agraciada ao seu modo com a aprovação de
emendas orçamentárias e outras vantagens governamentais que, praticamente,
garantem sua permanência até o final do mandato. Diferente da Dilma, que não
submeteu-se a velha política do toma lá, dá cá, que infelizmente, ainda é
praticada em nosso ultrapassado e arcaico sistema parlamentar. Dilma era firme
militante da legalidade, tinha ideologia e convicções de esquerda, não
submetendo-se aos vícios do Centrão e, ao então, corrupto presidente da Câmara,
o que não é o caso do atual presidente da República.
O golpe da barriga novamente
aplicado como nas eleições presidenciais passadas, fez crescer à níveis
toleráveis a popularidade do Bolsonaro, seu índice de rejeição caiu 7%, a
aceitação de seu governo voltou a subir em meio a uma população em grande
maioria despolitizada e desatenta para as trapaças midiáticas do desequilibrado
e frio genocida.
A CPI da Covid, até agora com
excelente desempenho, tem prestado relevantes serviços para desmascará-lo e
desgastá-lo, mas ñ o suficiente para derrubá-lo a curto prazo com um
impeachment. O relatório final da CPI que provavelmente vai responsabilizá-lo,
entre outros, tem de ir à plenário, se fosse hoje ñ seria aprovado no voto
parlamentar pelos motivos já expostos, e provavelmente, no ano eleitoral onde
será usada a máquina governamental também não o será. Artur Lira mesmo pressionado, ñ colocará
nenhum pedido de impeachment em votação, existe um pacto, onde o Centrão em
grande maioria não quer perder os 'favores orçamentários' da presidência, nem
espaços na condução do desgoverno.
O que resta a oposição, é
desgastar o genocida ao máximo até as eleições, e isso tem sido feito com a
importantíssima ajuda da participação popular de volta às ruas, e, ao mesmo
tempo, ir construindo e solidificando uma candidatura à presidência o mais
encorpada possível. Este nome da oposição fica cada vez mais claro que será o
Lula, tanto por seu carisma em meio ao povo como demonstram as pesquisas, como
também, pela capacidade de reunir lideranças da esquerda, centro-esquerda,
centro-direita e, até mesmo da direita republicana como é o caso do Rodrigo
Maia, Delfim Neto, Sarney, entre outros. Lula tem o apoio de grandes lideranças
internacionais, trata-se de um estadista, cujo nome faz tempo que ultrapassou
fronteiras com credibilidade e admiração. Tudo isso pesa, e pesa muito na
construção de uma candidatura vitoriosa. É natural que tenhamos no primeiro
turno das próximas eleições presidenciais candidatos de vários partidos, até
mesmo pela necessidade de sobrevivência destas legendas, pois a cláusula de
barreira que possibilitará a sobrevivência dos partidos junto ao TRE será
colocada em prática no próximo pleito eleitoral. Ou os partidos atingem o
número de votos exigidos pela nova legislacão, ou perderão o registro. Essa
será uma batalha à parte no primeiro
turno, onde senadores e deputados serão eleitos. No segundo turno, a realidade
será outra. Pelo andar da carruagem, salvo algum acontecimento extraordinário
restarão na disputa Lula contra Bolsonaro, aí sim, é onde o carisma e a
popularidade do ex-presidente Lula se destaca. Lula deve chegar na reta final
liderando as pesquisas, mas até lá existe um grande e difícil caminho a se
percorrer, pois sua candidatura enfrentará a oposta ideogicamente, e bem
sabemos, o outro lado é literalmente capaz de tudo para continuar no poder.
Terá Lula que superar dificuldades inimagináveis, mas ele já mostrou capacidade
e determinação para isto desde sua absurda prisão pela americanizada e parcial
operação Lava-Jato. Neste caminho, e com o desgaste do fracassado governo da
extrema-direita que empobrece há cada dia a população do país, Lula
provavelmente, será eleito para uma fundamental e necessária reconstrução
nacional. Ele já o fez e o fará novamente.
Foto: Ricardo Stuckert
O jornalista Guzzo acertou em cheio quando afirmou que o bandido Lula, segundo o conto do vigário que está sendo formatado na elite de Terceiro Mundo que manda neste país, virou, de repente, um sujeito equilibrado, responsável, moderadíssimo e distante dos extremos esquerdistas que comandam as ideias e a ações do seu entorno. Esse é o Lula que vão ficar lhe mostrando até o dia da eleição; o grande problema é que ele não existe. O que existe, na vida real, é o mesmo Lula piorado e que vem piorando desde que deixou a Presidência da República e presenteou o País com cinco anos e meio de Dilma Rousseff.
ResponderExcluirP.S.: - SE NÃO BASTASSE, ESSE É O PILANTRA QUE DEVERIA PASSAR MAIS DE 20 ANOS NA CADEIA, MAS CUMPRIU APENAS 500 DIAS POR ROUBO EXPLÍCITO E CONTINUA SENDO O PROTEGIDO POR 7 MINISTROS PETRALHAS, COMANDADOS POR GILMAR MENDES QUE, JUNTOS, ENOJAM, ENLAMEIAM E ENVERGONHAM O STF, O PAÍS E O BRASILEIRO DO BEM.
ResponderExcluirA propósito, em 2022, com o banditismo já conhecido do Lula e a psicopatia agravada do Bolsonaro, o país mais uma vez está ferrado se não aparecer a tão esperada terceira via. Para esses dois inúteis e imprestáveis que vão zelar pelo comunismo e milicianismo, há quem diga que a democracia, almejada por todo o brasileiro do bem, só venha a sobreviver com impeachment e cadeia, os dois instrumentos que parlamentaristas, presidencialistas e semipresidencialistas mais abominam.
P.S.: - O Bozopetismo ou o Bolsolulismo é o que podemos chamar de envenenamento institucional geral... XÔ CARNIÇA!!!