Os ministros Gilmar Mendes e
Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, demoliram ontem o ex-juiz e
ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro.
Tanto um quanto outro votaram
pela suspeição do ex-poderoso de Curitiba, na condução dos processos do
presidente Lula.
Gilmar, que chegou à Suprema
Corte indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, disse que não se pode
combater crime praticando outros crimes.
O recado foi para Moro e seu bando,
é claro.
Já Lewandowski, lembrou a
prisão coercitiva de Lula como um ato arbitrário e frisou “que nem um animal poderia
ter sido conduzido daquela maneira, quanto mais um ex-presidente da República”.
A votação está em 2 x 2, mas
quem acompanha o caso acredita que a ministra Carmen Lúcia vai mudar o voto,
passando a condenar Moro.
O destino do ex-juiz, quem
diria, está nas mãos de Bolsonaro. É que o ministro que pediu vistas do
processo e adiou a definição do caso, Kassio Nunes Marques, está no STF graças ao atual presidente da República.
De todo modo, poucos são os que ainda acreditam em Moro. Nas redes sociais ele está sendo massacrado, recebendo adjetivos impublicáveis neste espaço.
Bolsonaro se puder acaba de vez com seu ex-ministro, mas também não tem nenhum interesse em limpar mais ainda a barra de Lula.
O destino de MORO está nas mãos do bravo povo brasileiro. O mesmo não se pode dizer de Bolsonaro e Gilmar: enquanto um só pensa em defender seus filhos marginais, o outro, sempre se preocupou com o destino de Temer, Aécio, Serra e os grandes empresários do Rio de Janeiro, Brasília e Portugal que abastecem sua faculdade com euro, dólar e real à vontade e as pencas.
ResponderExcluirP.S.: - O que falta ao Brasil é um Senado de vergonha para selar o destino do Bunda Suja e do Beiçola através de um merecido impeachment a essa dupla que enoja à nação.