Todas as pesquisas divulgadas neste
blog, pelo Instituto Contextto, foram acertadas. Há divergências com relação a
percentuais, mas dentro de uma realidade natural, pois é comum um determinado candidato
crescer na reta final e sempre se deve ter em mente que a pesquisa retrata um
determinado momento da campanha. A eleição em si é outra coisa.
Advise/Contextto foi o único instituto
que previu a vitória de Sivaldo Albino, quando apontou o empate técnico do
socialista com Silvino. Infelizmente a pesquisa do início de novembro não foi
divulgada na íntegra, embora aqui neste espaço tenhamos procurado informar a
população.
Pelos números do Contextto, Silvino
tinha pouco mais de 28% no início de novembro e Sivaldo 26%. A virada,
portanto, foi nos últimos dias.
Socialista chegou a 34% dos votos
válidos quando abertas as urnas e Silvino ficou com 31%. O delegado João Lins,
que tinha obtido 7% na pesquisa, nas urnas somou 6.3%. Totalmente dentro dos
parâmetros.
OUTRAS CIDADES – Em Caetés as empresas
Advise/Contextto divulgaram pesquisa dando 75,90 a Nivaldo Tirri e 13, 15% a
Naldinho. Na urna, um mês depois, o candidato governista obteve 71, 37% e o
oposicionistas 28,63%, mais que dobrou o que tinha, mas a vitória foi larga,
expressiva, como previu o instituto.
No município de Paranatama Valmir teve
66, 92% na última pesquisa, Dona Nete 19,55% e Zelandyo 4,51%. O resultado das
urnas: Valmir 56,12%, Nete 38,05% e Zelandyo 5,83%.
Advise/Contextto também acertou em Bom
Conselho, Correntes, Calçado, Brejão e Venturosa.
Em Brejão Jânio Moraes teve três vezes
mais do que na pesquisa, mas essa discrepância pode ser explicada. No final,
todos que eram contra o governo resolveram votar na oposição, mesmo não sendo o
candidato dos seus sonhos. A pesquisa, ao mostrar o oposicionista com tão poucos
votos, pode até tê-lo ajudado.
Diferenças em percentuais quando se
compara a pesquisa e a eleição não é privilégio da Advise/Contextto.
No Recife, Ibope e Datafolha e outros institutos deram larga vantagem para João Campos sob Marília Arraes e no final a diferença foi de menos de 2%. Mas todos acertaram ao dizer que o socialista e a petista iriam para o segundo turno.
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