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Pesquisas Eleitorais

UMA HOMENAGEM A JAKSON FITTIPALDI



Prof. José Eugenio Sobrinho

Há pessoas que passam ao lado dos amigos e deixam suas marcas. Jakson Fittipaldi foi um gigante guerreiro que organizou a vida de tantos e tantas que tiveram o privilégio, a honra e a felicidade de contar com a sua companhia.

De tantas facetas, vou me referir apenas ao Jakson Fittipaldi como Radialista. Era um cidadão que não gostava de incomodar a família, nem outras pessoas que estavam próximas dele, na rotina do dia a dia. Profissional de caráter, organizado e amava o que fazia. No trabalho era discreto, falava apenas o necessário. Conhecedor profundo da mídia. Eu tive o privilégio da sua amizade e do seu respeito.

Jakson Fittipaldi, ao lado de Wando Pontes, Áriston Brito e Carlos Janduy, fizeram a primeira “pegadinha”, na história do rádio, um quadro, que hoje é muito popular e utilizado em emissoras de televisão. Eu fui a vítima, naquela ocasião.

No ano de 1993, quando a Rádio Meridional, AM 550, pertencia ao Grupo Pérola, os transmissores, naquela época, aqueciam e, com isso a emissora ficava, por algum tempo, fora do ar.

Numa manhã, dentro do Programa Show da Cidade, que tinha o comando do Radialista Wando Pontes e o Operador de Áudio era exatamente o nosso querido e saudoso Jakson Fittipaldi, logo após a sequência de maior audiência do rádio em Garanhuns e Região, “Minha História, Minha Música”, até onde os 10 quilos de potência da emissora alcançavam, aconteceu o problema de aquecimento em um dos transmissores e foi onde eles tiveram a ideia de me colocarem no ar, alegando que seria uma entrevista.

Muitas perguntas foram feitas, as mais variadas possíveis, tanto pessoais como profissionais, íntimas e de conhecimentos diversos. Fui “entrevistado”, por Carlos Janduy, com a cumplicidade dos demais, entre eles Jakson Fittipaldi, que ficou no painel de controle da rádio, em torno de 40 minutos.

Acredito que, naquele momento, não havia mais nada a “explorar”, então, Janduy fez uma pergunta “apimentada”. Depois de “gaguejar”, procurando uma resposta, e Jakson aumentar o volume da caixa de som do estúdio e apagar a luz que indicava que a emissora estava no ar, percebi que havia caído em uma “pegadinha”, furioso, levantei, em silêncio, com cara de poucos amigos e me retirei. Não sei como foi a conversa entre eles depois que saí. Naquela época, o acesso à rádio era muito difícil. Entrei no carro e Janduy, logo em seguida, acredito que orientado pelo restante do nosso grupo de amigos. Percorri o trecho mais longo que dirigi. Durante o percurso, o silêncio foi total, desde a Meridional até em frente a Matriz de Santa Terezinha, onde parei e dei a entender, que ali, Janduy podia descer.

Passei algumas semanas chateado. Mas, depois tudo voltou ao normal. Voltei à Rádio Meridional e nenhum deles, em momento algum, teve a ousadia de comentar sobre o episódio. Fizemos muitas transmissões internas e externas juntos.

Ao lado de Ronaldo César, com Jakson sendo o Operador de Áudio, em 1995, apresentamos um programa semanal, de nome “Domingo Esportivo”, das 9 h às 10 h da manhã.

Jakson Fittipaldi sabia do meu desejo de comandar um programa diário, que falasse de esportes. Mas, ele enxergou que eu poderia apresentar um Programa de Músicas. E foi o que aconteceu. Começamos a organizá-lo em novembro de 2017. Ele sugeriu as sequências e o estilo de músicas que seriam tocadas.

O primeiro programa, com o nome “A Noite é Nossa”, foi em 08/01/2018, sob o meu comando, com Ricardo Dias no painel de controle e a direção de Jakson Fittipaldi, na Web Rádio Antena. Ficamos no ar até o mês de novembro do mesmo ano. Paramos, pois assumimos compromisso com a Universidade da Criança – UNIC.

Em tempo, apresentei programas de esportes e de algumas transmissões pela Rádio Meridional, Rádio Jornal, FM Sete Colinas, Rádio Estação Sat e Rádio 87 FM, como colaborador, graças a outros companheiros, que em outra oportunidade citaremos nomes. 

Nesta ocasião, com este texto, quero prestar uma pequena homenagem a Jakson Fittipaldi, de saudosa memória. Um cidadão amigo, sincero, que também me deu oportunidade de sentir o prazer de comandar um programa de rádio interativo, diariamente, onde a seleção musical era feita pelos(as) ouvintes.

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