Surge
uma verdadeira legião de arrependidos de ter dado apoio a Bolsonaro na campanha
para presidente: O cantor Fagner, o deputado Alexandre Frota, jurista Miguel
Reale Júnior e até veículos da grande imprensa.
Diante
disso, a socióloga e professora espanhola Esther Solano, escreveu um texto no
final de semana que está repercutindo. Publicado originalmente no Facebook da
intelectual, está sendo compartilhado em diferentes redes sociais e virou
notícia em sites progressistas como o da Revista Fórum.
No texto,
Esther critica esse sentimento de “arrependimento” de ex-bolsonaristas e lembra
que o atual presidente nunca enganou ninguém, há 30 anos que faz o mesmo
discurso machista, racista, xenófobo, incitando o ódio e o que existe de pior
nas pessoas.
Professora
termina seu desabafo mandando os arrependidos se lascarem.
Confira:
Primeiro foi Padilha, coitado, que se sentiu
enganado porque pensava que Moro era a Mãe Teresa de Calcutá da anticorrupção.
Agora o Miguel Reale Jr. se diz estarrecido com Bolsonaro,
porque, claro, como o impeachment não teve nadinha de golpe, foi tão ético, tão
virtuoso, só procurando o bem do país, jamais nunca ninguém iria imaginar que
provocaria uma enorme ruptura institucional e a chegada de um monstro ao poder.
Todos os colunistas e editoriais da Folha e o Estadão gritam,
surpresos, apavorados contra Bolsonaro. Alguém que não conheça Brasil pensaria
que os dois jornais fizeram campanha por Haddad ou até por Boulos.
Tampouco nunca ninguém imaginou que a naturalização na imprensa
de Bolsonaro e a mentira dos dois extremos acabaria em merda.
Desonestos, cúmplices. Vocês sabiam muito bem o horror que
estavam apoiando. Ninguém pode dizer que Bolsonaro mentiu. Há 30 anos que fala
o mesmo lixo. Vocês sabiam, sim, e são culpados. A quem pretendem enganar hoje?
Vão se fuder todos.
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