Um sargento da Aeronáutica foi detido
nesta terça-feira por portar droga na bagagem, no aeroporto de Sevilha, na
Espanha. O militar, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, viajava no
avião da Força Aérea Brasileira (FAB), na comitiva oficial do presidente Jair
Bolsonaro, cujo destino final é Osaka, no Japão. A detenção levou o Governo
brasileiro a mudar a escala da viagem, de Sevilha para Lisboa.
O ministério da Defesa confirmou, por
meio de nota, a detenção do sargento, e afirmou que os fatos estão sendo
apurados e um inquérito policial militar será instaurado. Já Bolsonaro foi ao
Twitter para afirmar que havia sido "informado" da detenção e
determinou ao ministério da Defesa "imediata colaboração com a polícia
espanhola e que, se comprovado crime, o militar será "julgado e condenado
na forma da lei".
O presidente, ex-capitão do Exército
Brasileiro, também escreveu que as Forças Armadas têm em seu contingente mais
de 300.000 homens e mulheres "formados nos mais íntegros princípios da
ética e da moralidade".
A comitiva viaja ao Japão para
participar da cúpula do G-20. Segundo O Estado de S. Paulo, o sargento detido
embarcou em Brasília, no avião da reserva da Presidência, o Embraer 190, do
Grupo de Transportes Especiais da FAB, que transportava três tripulações de
militares para a missão. A primeira equipe, que inclui piloto e copiloto,
assumiu o voo de Bolsonaro e sua equipe em Lisboa, no Airbus 319, para cumprir
o segundo trecho da viagem até Osaka.
O militar detido, que não trabalha na
presidência e sim na FAB, não integrava esse grupo, de acordo com o jornal. Ele
pertence à segunda equipe de tripulação, que presta serviço no avião reserva.
Ele exercia a função de comissário de bordo.
*Fonte: El País.
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