• Givaldo Calado de
Freitas
“Por que tanto Jader, Givaldo?
Vez em quando, uma. O que teria esse Jader a ver contigo?”, perguntou-me um
amigo em tom de bravata. Disse-o: "Ora, ora, meu amigo. E se lhe digo que
esse seu ‘vez em quando, uma’ não passa de uma meia dúzia - pra ser exato,
três, publicadas, aqui, no Instagram? Quando, na verdade, dele, tenho mais de
uma centena de obras divinas. Quer
conferir? Tenho todas ou quase todas em meu portfólio que está a caminho do
Cartório de Títulos e Documentos, para registro. E, se o amigo puser qualquer
dúvida, adianto que todas elas estão expostas nas paredes no PALACE - Unidades
Habitacionais. Corredores. Restaurante. Lobby. Salões... E algumas na minha
residência.
Portanto, amigo, Jader tem
tudo a ver comigo. Por ele, em si, como referido. Mas, sobretudo, pela grande ajuda
que me deu na minha passagem pela Secretaria de Cultura da Cidade. Eu, querendo
reunir os artistas plásticos de Garanhuns, na época, distantes do poder
público, e eles próprios, desarticulados. Mas devo dizer que reuni, com sua
ajuda.
Bravatear comigo, amigo, por
ser grato a Jader, com certeza não é um bom caminho para você. Posto que
entenda seu direito de não gostar e de não valorizar a obra de Jader. Densa,
por sinal. Assim a considero.
Ademais, outras razões me
atraem. O pai de Jader, Renan, foi muito amigo de meu irmão. Ambos da mesma
geração. Sonhavam o mesmo sonho: ‘Garanhuns Universitária’. Daí a sua
precursora: a CEG. A que eles tanto se dedicaram.
Renan, ainda entre nós,
assiste a consecução desse sonho de adolescente. Geraldo, ainda em vida, nem
tanto. Mas, de onde esteja, está feliz e festejando.
Ele se fora. Incrível. Já que
há exatos dez anos.
Amigos, Geraldo e Renan
marcharam juntos e unidos por muitos anos. Mas, como que para coroar aquela
amizade, Geraldo ainda se tornara muito chegado ao pai de Renan e avó de Jader,
Lauro Cysneiros, ao ponto de este dedicar a Geraldo o poema ‘Esboço
Biográfico’, cujos versos diziam alto de sua estima ao amigo de seu filho.
‘Alma
jovem, repleta de ideais,
Inda
bem cedo, um sublime arcano
o
impeliu aos benéficos umbrais
do
sagrado Colégio Diocesano’.
Por isso, amigo, que gosto de
Jader. Como pessoa humana, como amante das artes, e como filho e neto de
pessoas a quem meu irmão, de saudosa memória, muito admirava e respeitava”.
• Figura pública. Empresário.
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