Do garanhuense Max Albuquerque, sobre o caso de bullying na escola de Capoeiras:
Nessa semana, um
vídeo gravado em uma escola pública na cidade de Capoeiras, a 20 km daqui de
Garanhuns, espalhou-se rapidamente na internet. Na gravação, um grupo de alunos
da instituição zombava de um garoto negro e com algum grau de deficiência
cognitiva. Tal atitude se deu, segundo os próprios estudantes, por ele gostar
de uma garota e ter insistido em conversar com ela.
No dia seguinte ao
ocorrido, uma manifestação tomou conta da cidade de aproximadamente 20 mil
habitantes. Várias pessoas justamente indignadas com a humilhação sofrida pelo
rapaz foram cobrar esclarecimentos da diretoria da escola. Era possível ver
faixas de protesto contra o racismo e a deixa caiu como uma luva para o pessoal
da TV Asa Branca, filiada da Rede Globo no agreste pernambucano.
Entre serviços
burocráticos e implantação do Sistema de Informações Educacionais de Pernambuco
(SIEPE) acredito já ter trabalhado em mais de 20 escolas da região. Não me
recordo de não ter encontrado em cada estabelecimento uma faixa, um cartaz na
parede, organização de evento, uma camisa de professor, um recado no mural da
sala dos professores, ou simplesmente um panfleto no chão, qualquer coisa
relacionada ao combate à pratica de bullying. Garanto, com uma certeza que
poucas vezes tive na vida, que se qualquer professor, administrativo, ou membro
da equipe gestora tivesse presente no momento aquela situação seria
imediatamente abreviada, ou sequer ocorreria.
Todavia, o que
tenho visto no facebook são pessoas totalmente desinformadas caindo na
narrativa de racismo e vomitando lições de moral pra tudo que é lado, inclusive
contra a diretora da escola, a quem presto minha solidariedade neste momento.
São criaturas incapazes até de perceber que havia negros do lado dos que riam
da vítima. O brasileiro quando movido pelo instinto da justiça social já é uma
merda, e em grupo só piora. Para assassinar uma reputação não tem turma mais
alvoroçada.
Não duvido que
nesta próxima semana a baderna seja um dos temas do programa da Fátima
Bernardes, como também não duvido que a pauta do programa seja o preconceito
contra negros. Podem me cobrar.
Tão asquerosa quanto a atitude dos alunos será a compra de um momento tão infeliz só para cumprir uma agenda politicamente correta. É como se bullying contra deficientes mentais não fosse um tema tão importantes quanto o racismo para os Social Justice Warriors. Não dá tanta audiência.
Ainda digo mais:
vai sobrar pro Trump!
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