Uma coisa é fazer uma
campanha política bonita e ganhar eleição, outra completamente diferente é governar e
atender as demandas da população.
Em 2016, no segundo turno da eleição,
Raquel Lyra (PSDB) fez uma das mais bonitas campanhas que já se viu em
Pernambuco e derrotou o experiente Tony Gel por mais de 11 mil votos de
vantagem.
Agora no governo, a filha de
João Lyra começa a enfrentar as primeiras dificuldades.
A violência em Caruaru,
principal tema de discussão entre os candidatos nos dois turnos, continua a
mesma. Embora a prefeita tenha proposto a união de todos contra a
criminalidade na capital do Agreste os assaltos e homicídios continuam em alta.
Para dar ainda mais “dor de
cabeça” à tucana, neste final de semana os professores entraram em estado de
greve.
Eles reclamam que na cidade
existem cinco categorias de professores e nem todos estão recebendo o piso
salarial a que têm direito, de acordo com o Fundeb.
É cedo ainda para julgar
Raquel Lyra, mas ela precisa se cuidar porque Caruaru tem uma tradição de bons
gestores, como José Queiroz (quatro vezes), Tony Gel e João Lyra.
Na campanha ela passou a
impressão que seria melhor que seus antecessores, criou muito expectativa e se
fizer uma gestão inferior a de Queiroz ou de Tony Gel não será perdoada pelo
eleitor.
*Na foto publicada originalmente pelo colunista João Alberto, a prefeita Raquel e o seu pai, o ex-governador João Lyra.
Raquel está no comecinho do mandato. A violência é gritante, no Estado de Pernambuco! - E, por que não dizer: a violência é gritante nos quatros cantos do Brasil. - Sem precisar falar que o mundo inteiro é violento pela própria natureza humana. - Basta um exemplo de violência infame: uma idosa de 78 anos foi agredida e espancada uma UTI, por um enfermeiro que devia cuidar dela! – Isso aconteceu no dia 17 deste mês, na Unidade de Terapia Intensivas (UTI), do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. - A violência perversa nas ruas é só mais um quesito tenebroso! - Não precisa dizer mais quase nada. /.
ResponderExcluirÉ interessante como a violência cai na conta da Prefeitura de Caruaru, mas em Garanhuns a "culpa é do governo do Estado''. Raquel pelo menos tem um plano de enfrentamento para o problema; em Garanhuns, homicídios, roubos e o tráfico são tratados da mesmíssima forma que qualquer problema complexo: são delegados às outras esferas de governo.
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