Começou bem a Fundarpe na escalação dos artistas do Festival de Inverno 2010. Anunciaram Paralamas do Sucesso e a maioria gostou, apesar da banda já ter vindo a Garanhuns. Soltaram o nome de Móveis Coloniais de Acaju e teve uma galera jovem que vibrou, enquanto outros, sem nunca ter ouvido falar do grupo, indagaram pelo twitter: "Que diabos de banda é essa"? Quem conhece, no entanto, garante que é de primeira. Enfim saiu o nome de Skank, que emplacou logo como a maior atração até o momento. A baianinha Pitty, apesar de estar vindo pela terceira vez, não foi motivo de reclamações. O mesmo não se pode dizer dos Fevers e de Adilson Ramos, com um perfil completamente diferente do público do FIG. A Fundarpe justificou que "Adilson vai comemorar 50 anos de carreira em Garanhuns". Foi a vez dos usuários da internet dispararem: "E que culpa temos nós deles estar chegando a essa data? Não tinha outro lugar para ele comemorar esse meio século de romantismo? A Fundação Estadual que organiza o Festival ainda amarrou o evento ao desempenho da seleção na África. Disse que a cada gol do Brasil sairia o nome de uma outra atração. Contra a Coreia, um adversário fraco, foram só dois tentos marcados e nos presentearam com duas estrelas que ninguém pediu ou queria. E se o próximo jogo for 0 x 0? Se vier um castigo e o Brasil perder, ficar sem conseguir acertar as redes? O jeito é torcer. Quem sabe o time embala daqui pra frente, dá uma goleada na Costa do Marfim e outra em Portugal e a gente tem a sorte de se livrar de Reginaldo Rossi e nos presenteiam com Ana Carolina, ou Maria Gadu, Renato Teixeira, Vander Lee, quem sabe Isabela Taviani e alguma coisa que preste também no Pau Pombo e Euclides Dourado, porque até agora só se lembraram da Guadalajara, nome ligado ao tricampeonato conquistado pelo Brasil no México, em 70. É, pelo jeito o FIG e a seleção estão ligados por um cordão umbilical.
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