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JORNALISTA DO RECIFE CRITICA FUNDARPE


"Concordo com um comentário feito no seu blog sobre as atrações para O Festival de Inverno. Adilson Ramos e Reginaldo Rossi estão mais para o programa de Geraldo Freire do que para um evento de cultura como este de Garanhuns.

Mas, para a Fundarpe, o que vale não é apenas a cultura. Os objetivos devem ser outros...

Vou dar um exemplo: estamos fazendo, desde o dia seis de fevereiro deste ano um programa na Rádio Olinda AM – 1030 Khz, que, segundo Fred Zero Quatro, criador da Banda Mundo Livre, disse a Walmir Chagas, o Véio Mangaba, “está revolucionando o rádio pernambucano”.

É o Banco de Feira, apresentado pelo Véio Mangaba, com reportagens ao vivo da repórter-pastora, Cici (Cirlene Menezes). Pois bem, apesar de levarmos a autêntica cultura pernambucana aos bairros populares, mercados públicos, feiras livres e espaços como a Colônia Penal Feminina do Recife e ao Cervac, uma escola comunitária do Morro da Conceição que atende crianças e jovens com deficiência, não conseguimos sensibilizar nenhum órgão do Governo do Estado, como a Fundarpe, por exemplo, para apoiá-lo. O Banco de Feira é antecedido pelo debate ao vivo sobre a defesa dos direitos humanos, com o Violência Zero dentro desses locais, o que poderia ser uma das ações do Pacto Pela Vida. E nós estamos mostrando no rádio grupos artísticos das comunidades das periferias que nunca iriam ter espaço na nossa mídia fajuta. E olhe que a Fundarpe já mandou dinheiro até para a Mancha Verde, lá longe, em São Paulo: R$ 200 mil.

Segue a sugestão de dois grupos descobertos pelo Banco de Feira/Violência Zero: O Coco de Zeca do Rolete, do Tururu, no Janga; e o Boi D' Loucos de Beberibe, sob a direção do ator de teatro de rua, Carlos Amorim. Se a Fundarpe aceitar a sugestão, eles vão encantar Garanhuns e seus visitantes.

PS. Os programas Violência Zero e o Banco de Feira estão ameaçados de sair do ar por falta de apoio. Não há interesse de se levar cidadania, direitos humanos, lazer e cultura pernambucana para populações eternamente abandonadas pelos incompetentes poderes públicos".

Um abraço,

Ruy Sarinho


NOTA DO BLOG: Rui Sarinho é jornalista pernambucano, mora em Olinda e tem uma empresa de comunicação, a Sintonia LTDA, sediada no Recife. Sempre foi "arraesista" de carteirinha", mas pelo que nos escreve ao blog está sendo esquecido pela atual administração estadual. (Na foto que ilustra a matéria o jornalista Rui Sarinho, de boné branco e sua equipe do projeto Banco de Feira).

Um comentário:

  1. Fico triste e revoltado quando vejo um jornalista - ser adequado a viver de inteligência - alimentando uma idéia retrógrada, alienante e restrita de "cultura". É vergonhoso!

    Cultura não é só Maracatu, Caboclinho, música, arte. É tudo aquilo cultivado por determinado grupo social...

    Da representação mais simples de arte à complexidade da administração pública, temos cultura. Dizer que ela é só arte (ou conhecimento acadêmico), é o mesmo que dizer que não temos poder sobre a política (logo que "não a cultivamos"), por exemplo. E isso não é verdade. Mas parece que os brasileiros, talvez como conseqüência da alienação, pensem assim.

    E mais: muitas das manifestações artísticas proclamadas como "cultura", não são mais cultivadas e não tem porquê prático de existência, como a vaquejada. Esta e outras são apenas fósseis vivos... Enquanto algo que não é tido como cultural, o é mais que outros. Como acontece com o forró pornô. Ora, se o pessoal fabrica, gosta, divulga, tem certo padrão, é cultural (independendo se é algo de massa ou não).

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