Recebemos do ex-secretário de Turismo do município, Marcílio Maia, um comentário a respeito da nota "O Festival é uma Caixa Preta". Como essa postagem data de alguns dias atrás e consideramos o texto do arquiteto muito importante, com relação à história do FIG, optamos por publicar o que ele escreveu na página principal do blog, com o destaque merecido. Eis as considerações de Marcílio sobre o evento cultural criado em 1991:
Muito oportuna sua matéria "O FESTIVAL DE INVERNO É UMA CAIXA PRETA". Por estar ausente de Garanhuns há algum tempo, não me sinto no direito de opinar sobre as coisas da minha terra. Entretanto, como garanhuense de DNA, sinto-me no dever de defendê-la, mesmo à distância. Tudo muito certo o que você falou sobre o FIG. Não sou escritor, mas, confesso que fiquei com uma vontade tremenda de escrever um livro sobre os bastidores dos vinte anos do evento. Para isso, sei que contaria com colaborações inestimáveis (inclusive a sua) e de todos os outros que você citou. Assim, poderíamos relembrar bons momentos e falar um pouco de "verdades e entrelinhas" desse grande festival. Só eu e algumas pessoas próximas a mim, sabemos de tudo que enfrentei para que Garanhuns não perdesse espaço. Muitas vezes fui tido como causador de problemas, por não me curvar diante dos “donos do evento”. Até minha cabeça pediram. Não me arrependo de nada. Faria tudo novamente e com mais intensidade ainda. Muito obrigado pela lembrança do meu nome na matéria sobre o mesmo assunto, no blog do Jornal Sináculo, mas, acho que todos os outros nomes são merecedores de reconhecimento, sobretudo Marcílio Reinaux (sou suspeito para falar, porém, contra fatos não existem argumentos), Ivo Amaral, Joaquim Francisco e Rubem Valença Filho. O primeiro, por ter tido a idéia da criação do FIG; Ivo Amaral, por ser o prefeito no momento da criação; Joaquim Francisco, por ser o governador que deu o aval e Rubinho Valença, por ter feito as coisas acontecerem. Diante de tudo isso, não podemos esquecer um fato acontecido um ano antes do 1º Festival de Inverno: em memorável reunião no Hotel do Sol em Recife, um grupo de pessoas se reunia para ouvir do meu tio Marcílio Reinaux, as explanações sobre a idéia de realizar um festival em Garanhuns. Lá estavam reunidos: Marcílio Reinaux, sua esposa Gláucia, Ivo Amaral e sua esposa Edjenalva, Dr. Paulo Tavares e sua esposa Suzana, eu e o jornalista Gildson Oliveira. Ali nascia, sem sombra de dúvida, o Festival de Inverno de Garanhuns, que só se tornou realidade um ano depois – justiça seja feita – graças a visão do Governador Joaquim Francisco, a quem Garanhuns deveria reverenciar sempre, independentemente de cores ou facções políticas. Muitos outros nomes e acontecimentos poderiam ser lembrados, mas, estamos num blog, não num jornal. Quem sabe um dia reúno as forças de que preciso e começo a escrever um pouco dessa história. Grande abraço e mais uma vez obrigado.
Marcílio Reinaux Maia
Sou suspeita prá falar de Marcilio, pois durante alguns anos trabalhamos juntos na Secretaria de Turismo e posso afirmar o tamanho do amor que ele tem a Garanhuns. O FIG é a pérola dos eventos e sei dos problemas enfrentados (os bastidores daria outro FIG, rs),das noites mal dormidas, dos aborrecimentos e decepções e dos chás de chuchu e camomila que seguravam o dia (não é Marcilio? rss). Quem ver a festa pronta não faz idéia do que aconteceu nos bastidores e do que o(a) Secretário(a) de Turismo enfrenta, não é uma tarefa fácil. Marcílio é a prova de que santo de casa faz milagre e posso dizer mais, que se em TO fizesse frio, ele já teria feito um festival lá, rs. Abraços
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