Uma imagem de rua de Porto Príncipe, capital do Haiti
Está todo mundo falando no Haiti. Nas emissoras de TV, nas rádios, nos jornais e nos blogs. Natural, pois neste país da América Central, localizado próximo da República Dominicana e de Cuba, morreu a médica sanitarista Zilda Arns, conhecida internacionalmente pelo seu trabalho humanitário. Outros brasileiros foram vítimas de um terremoto que abalou uma parte da ilha, esta semana. Dentre eles estava o militar David Ramos de Lima, que nasceu em Garanhuns e morava já há algum tempo em João Pessoa.
O Haiti ocupa o lado ocidental da ilha de Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492. Colônia da França, ainda no século XIX o país conseguiu ficar independente. Mas sua história é de sangue, suor e muito sofrimento. Em cinco décadas, até chegar ao século XX, exatamente 20 governantes estiveram à frente dos destinos da ilha. De 1957 a 1988 o Haiti foi governado por François Duvalier, conhecido como Papa Doc e depois por seu filho, Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, ditadores terríveis, que torturaram e mataram todos da oposição e perseguiram sem piedade os integrantes da Igreja Católica. Entre 1994 e 2000 o país teve dois presidente eleitos, mas crises sucessivas abalaram a ilha, que na prática, nos dias atuais, está sendo governada por um contingente militar de vários países da América, à frente o Brasil e com participação também da Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Croácia, França e Portugal.
O Haiti tem 9 milhões de habitantes e a capital é Porto Príncipe. É considerado um dos países mais pobres do mundo. (Fonte de consulta: enciclopédia do google).
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