Garanhuns em 2025 ultrapassou os 151 mil habitantes.
Esta é a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
Mas é visível o crescimento da cidade.
Nesta última quinta-feira à noite dei um giro por alguns setores da cidade e pude constatar, in loco, esse crescimento.
Acompanhado do meu primo Diolgo Calado e Terezinha, fui a diversos locais, passei por alguns bairros que surgiram nos últimos anos e que se encontram em franco desenvolvimento.
Jardim Petrópolis, Massaranduba, Parque Fênix, Cohab 1, Mãe Rainha, Indiano, Vila do Quartel, Lacerdópolis, Viana e Moura, Antônio Cordeiro, Loteamento Arco Íris, Cohab 3...
Todas as ruas asfaltadas, em todo lugar, uma praça, um espaço de lazer, um centro esportivo, obras da gestão do prefeito Sivaldo Albino.
Esses espaços de lazer, que antes não existiam na periferia, elevaram a autoestima do povo e alavancaram os negócios.
Um bom exemplo está no bairro que moro, Francisco Figueira, mais conhecido como Cohab II.
Aqui a primeira praça só foi construída há três/quatros anos, quando o bairro já tinha mais de quatro décadas.
Depois desse espaço surgiram diversos empreendimentos em volta.
Pastelaria, açaiteria, sorveteria, hamburgueria, bares, restaurantes.
Lembro do tempo em que não conseguiam segurar uma farmácia no bairro. Abria, fechava.
Agora tem seis ou sete e todas fazem negócios.
O comércio de bairro cresce em toda Garanhuns.
No Magano, na Duque de Caxias, em direção à Cohab I.
O crescimento do comércio de bairro, as compras pela internet, o desenvolvimento das cidades pequenas da região, onde hoje se compra de tudo, fizeram cair o movimento no centro de Garanhuns.
Os comerciantes da Avenida Santo Antônio precisam se reinventar, usar da criatividade.
Ainda mais que a economia brasileira continua com problemas.
Tem outra coisa: no comércio local o atendimento é péssimo.
Esta semana estive numa loja do centro para comprar uma roupa para minha filha, que fez aniversário.
Horrível é pouco para definir o atendimento da loja.
Quem quer sair de casa para fazer compras, dar lucro a um pequeno ou grande e empresário e ficar invisível, dentro de um estabelecimento comercial?
E tem gente que acha isso normal. Considera que o elitismo do garanhuense é natural.
Natural porra nenhuma!
O cara ou a mocinha trabalha como vendedor ou vendedora e acha que tem de esnobar o freguês, adotar uma postura de pequeno burguês quando não passa de assalariado (a).
Empresários de Garanhuns, acordem!
A cidade vai continuar crescendo.
A meu ver isso também tem a ver com boa gestão.
No "tour" que fiz pela cidade dei atenção a uma observação de Diolgo:
- Sivaldo não precisou gastar na campanha da reeleição. O povo votou no trabalho.
Alguns não aprovam essa constatação, mas é a pura realidade. Nunca se fez tanto em todo o município.
O povo sabe disso e por isso deu quase 50 mil votos ao prefeito contra menos de 16 mil do segundo candidato e 4 mil do terceiro.
Claro que ainda há muito por fazer, existem problemas.
Ninguém é mágico.
Mas a Garanhuns que conheci criança, adolescente e já na maturidade, nos anos 90, não existe nada.
Virou a terra dos festivais, das vinícolas, do encantos do Natal.
Cursos universitários os mais diversos se instalaram na cidade, nos últimos anos.
E tem tudo para melhorar muito no setor de saúde.
As obras do Hospital do Amor, perto da Cohab III, estão de vento em popa.
A prefeitura está fazendo o Hospital Municipal.
O Governo do Estado, que tem investido pouco no município, realizou licitação para construção de um novo hospital regional.
Tudo isso somado, muita coisa mais que vai surgir vão fazer de Garanhuns uma cidade cada vez mais dinâmica, desenvolvida.
Ter mais de 150 mil habitantes é somente o começo. A Suíça Pernambucana vai muito mais longe.
Com suas colinas, com seus atrativos turísticos, com um potencial de crescimento imenso, sem que perca o charme e a identidade.
Salve Garanhuns!