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Pesquisas Eleitorais

VENCEDOR DO NOBEL DA PAZ CRITICA OBAMA

Arquiteto, escultor e ativista dos Direitos Humanos, o argentino Adolfo Pérez Esquivel (foto) recebeu o prestigiado prêmio Nobel da Paz em 1980. Recentemente, esse personagem aclamado mundialmente enviou uma carta a outro agraciado com o Nobel da Paz: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. É um texto longo, impecável, de teor literário. De maneira firme, com palavras sábias, Esquivel dá uma verdadeira lição no dirigente americano, criticando diversas atitudes do líder democrata desde que se elegeu até os dias de hoje. O documento já se espalhou pela internet e aqui vamos publicar apenas alguns trechos.

O início:

Estimado Barack, ao dirigir-te esta carta o faço fraternalmente para, ao mesmo tempo, expressar-te a preocupação e indignação de ver como a destruição e a morte semeada em vários países, em nome da “liberdade e da democracia”, duas palavras prostituídas e esvaziadas de conteúdo, termina justificando o assassinato e é festejada como se tratasse de um acontecimento desportivo.

Indignação pela atitude de setores da população dos Estados Unidos, de chefes de Estado europeus e de outros países que saíram a apoiar o assassinato de Bin Laden, ordenado por teu governo e tua complacência em nome de uma suposta justiça. Não procuraram detê-lo e julgá-lo pelos crimes supostamente cometidos, o que gera maior dúvida: o objetivo foi assassiná-lo.

Os mortos não falam e o medo do justiçado, que poderia dizer coisas inconvenientes para os EUA, resultou no assassinato e na tentativa de assegurar que “morto o cão, terminou a raiva”, sem levar em conta que não fazem outra coisa que incrementá-la."

 Outro trecho da carta:

Quando te outorgaram o Prêmio Nobel da Paz, do qual somos depositários, te enviei uma carta que dizia: “Barack, me surpreendeu muito que tenham te outorgado o Nobel da Paz, mas agora que o recebeu deve colocá-lo a serviço da paz entre os povos; tens toda a possibilidade de fazê-lo, de terminar as guerras e começar a reverter a situação que viveu teu país e o mundo”.

No entanto, ao invés disso, você incrementou o ódio e traiu os princípios assumidos na campanha eleitoral frente ao teu povo, como terminar com as guerras no Afeganistão e no Iraque e fechar as prisões em Guantánamo e Abu Graib no Iraque. Não fez nada disso. Pelo contrário, decidiu começar outra guerra contra a Líbia, apoiada pela OTAM e por uma vergonhosa resolução das Nações Unidas. Esse alto organismo, apequenado e sem pensamento próprio, perdeu o rumo e está submetido às veleidades e interesses das potências dominantes.

No final, escreve o argentino:

Como pode falar de Paz se não quer assumir nenhum compromisso, a não ser com os interesses de teu país?
Como pode falar da liberdade quanto tem na prisão pessoas inocentes em Guantánamo, nos EUA e nas prisões do Iraque, como a de Abu Graib e do Afeganistão?

Como pode falar de direitos humanos e da dignidade dos povos quando viola ambos permanentemente e bloqueia quem não compartilha tua ideologia, obrigando-o a suportar teus abusos?

Como pode enviar forças militares ao Haiti, depois do terremoto devastador, e não ajuda humanitária a esse povo sofrido?

Como pode falar de liberdade quando massacra povos no Oriente Médio e propaga guerras e tortura, em conflitos intermináveis que sangram palestinos e israelenses?

Barack, olha para cima de teu labirinto e poderá encontrar a estrela para te guiar, ainda que saiba que nunca poderá alcançá-la, como bem diz Eduardo Galeano. Busca a coerência entre o que diz e faz, essa é a única forma de não perder o rumo. É um desafio da vida.

O Nobel da Paz é um instrumento ao serviço dos povos, nunca para a vaidade pessoal.

Te desejo muita força e esperança e esperamos que tenha a coragem de corrigir o caminho e encontrar a sabedoria da Paz.

Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz 1980.
Buenos Aires, maio de 2011

5 comentários:

  1. O Adolfo Esquivel está do lado da paz; Obama optou pela guerra, isso é evidente, também ele é político, está pensando em votos e nele mesmo e o mundo que se exploda.

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  2. Por que não criam logo um Prêmio Nobel da Guerra? Obama, Bush pai e Bush filho, seriam logo agraciados. Esse argentino aí é dos bons.

    Eduardo, Heliópolis.

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  3. NADA que venha dos EUA contra os povos de pouca ou de NENHUMA força, espanta-me. E são tantos de pouca força, que eles, EUA, deitam e rolam. Ou melhor, torturam e matam. Seja lá quem for o presidente desse povo que só enxega eles mesmos. Para os estadunidenses, com as exceções de toda regra, eles são superiores ao resto do mundo. - Para eles, é resto mesmo. NÃO é o restante do mundo. São matadores convictos de inocentes, mundo afora. Para receberem bombas e tanques em seus territórisos, basta que pensem em contrariar a vontade deles, estadunidenses. -EUA e Inglaterra se equivalem nas maldades. - Tenho asco àquela gente./.

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  4. SE ALGUÉM ME DISSER DE UM LATINO-AMERICANO ELOGIANDO A POLÍTICA DEMOCRÁTICA ESTADUNIDENSE ME AVISE QUE VOU BOTAR NOS ANAIS DA HISTÓRIA.
    VÃO FALAR BEM DA CHINA;RÚSSIA;CUBA;PAÍSES ÁRABES;LESTE EUROPEU...DEVEMOS ELOGIAR E RECONHECER O QUANTO É IMPORTANTE A PALAVRA FREEDOM.
    PARABÉNS BARACK OBAMA,SUA LUTA É CONTRA O MAL.
    VEJAM SE ELES(EUA)BRIGAM CONTRA FATOS OU OCORRÊNCIAS BENÉFICAS À DEMOCRACIA,SUA LUTA É A FAVOR DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA,ME DIGAM QUEM É CONTRA TAIS COISAS.
    paulo andré/caetés

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  5. O investidor bilionário Raj Rajaratnam, fundador do fundo de hedge Galleon do mundo, foi declarado culpado no maior caso de uso de informação privilegiada envolvendo esse tipo de fundos, que aplicam em ações, câmbio e derivativos.

    Um júri federal em Manhattan, nos Estados Unidos, considerou Rajaratnam culpado em todas as 14 queixas de conspiração e fraude que pesavam contra ele, em uma indicação da tática agressiva de combate ao crime em Wall Street adotada pelo governo norte-americano.

    O investidor ficará em liberdade condicional até 29 de julho, quando sua sentença será lida. Ele poderá enfrentar entre 15 anos e meio e 19 anos e meio em uma prisão federal, de acordo com os promotores do caso.

    Kathy Willens/Associated Press

    O bilionário Raj Rajaratnam deixa a corte em Nova York após mais um dia de julgamento do caso de fraude
    Rajaratnam foi preso em 2009, junto com outras cinco pessoas por envolvimento em um esquema que funcionaria desde 2006.

    Durante o julgamento de dois meses, os promotores utilizaram o argumento de que Rajaratnam trapaceou para levar uma injusta vantagem no mercado de ações entre 2003 e março de 2009, levantando ilicitamente US$ 63,8 milhões.

    Os advogados de defesa sempre mantiveram a
    Essa é a nação que vocês deveriam ter como exemplo,instituições fortes,democracia na veia,liberdade de imprensa...
    Comparem com outras nações e me dirão se vale apenas seguir o exemplo do tio sam.

    versão de que os operadores de Rajaratnam eram guiados por uma combinação de pesquisas e informações públicas, não dados vazados por fontes dentro de companhias.

    Rajaratnam, 53, terá de usar um aparelho de monitoramento eletrônico enquanto estiver em condicional.
    paulo andré/caetés

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