POLÍCIA FEDERAL PODE COMPLICAR DE VEZ A VIDA DE SÉRGIO MORO


A casa está caindo para o senador Sérgio Moro.

Polícia Federal já tem provas de que o político do Paraná, quando comandava como juiz a Operação Lava Jato, grampeou ilegalmente autoridades que tinham foro privilegiado.

Moro  chegou a ordenar  que escutas ilegais fossem refeitas porque eram “insatisfatórias para os fins pretendidos”

As evidências, que incluem um despacho de Moro, apontam que o ex-juiz recorreu às escutas ilegais em 2004 e 2005. 

Um dos alvos de Moro foi o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná à época, Heinz Herwig. 

No despacho, de julho de 2005, Sérgio Moro ordena que Tony Garcia, empresário e ex-deputado, gravasse mais uma vez Herwig, tendo em vista que as gravações anteriores eram “insatisfatórias para os fins pretendidos”.

Os despachos e transcrições apreendidos estavam escondidos em uma gaveta na vara da justiça do Paraná. 

Além do presidente do Tribunal de Contas do Paraná, as escutas monitoravam também desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

A corte é responsável por revisar as decisões de primeiro grau na Justiça Federal do Paraná, o que inclui toda a atuação de Moro como magistrado.

Todos os grampos eram ilegais, tendo em vista que as autoridades citadas só poderiam ser investigadas a partir de autorização do Superior Tribunal de Justiça, o que não ocorreu.

No caso dos desembargadores, a Polícia Federal encontrou mídias e relatórios escondidos na vara que mostram os magistrados em situações íntimas. 

Um dos arquivos tem o nome de um magistrado seguido da frase: “com medo de que as fitas das festas vazassem, contou para a mulher que foi filmado”.

Dallagnol, comparsa de Moro na Lava Jato já foi cassado.

A situação pode se complicar muito para o senador e ex-juiz.

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