LIVRO DE BETINHO EXALTA CAPOEIRAS E ELEVA A CIDADE A OUTRO PATAMAR

Albérico e Junior Almeida
Prof. Carlos, Jorge Cordeiro, Roberto Tenório,
Betinho, Roberto Almeida e Nêgo do Mercado


O termo almocreves foi criado em Portugal, usado desde que condutores da animais de carga (burros, mulas) transportavam mercadorias entre vilas desde a Idade Média.

Nos anos 80 ou 90 a palavra foi parar numa música do professor e compositor Roberto Tenório.

Uma canção em que o artista fala das origens de Capoeiras e sua famosa feira livre.

Agora, esses condutores de animais aparecem ainda com mais força,  fazendo parte do título do livro do tabelião e jornalista Albérico Bezerra, o Betinho.

"Capoeiras - Dos Almocreves à Inteligência Artificial" foi lançado ontem à noite, em solenidade realizada no prédio de Biblioteca Pública Municipal, com a casa cheia.

Estavam presentes, inclusive, o prefeito Nêgo do Mercado e o presidente da Câmara dos Vereadores, Antônio Crioulo.

Secretários municipais, produtores de cultura, representantes da velha guarda e também jovens.

O livro de Betinho é uma preciosidade. Se toda cidade tivesse um intelectual do porte dele para registrar a história local, que riqueza seria.

A partir do título, o livro une passado e presente, com um relato objetivo, às vezes didático, na maior parte em tom jornalístico, com detalhes da geografia, da economia e da política (não partidária) de Capoeiras.

Há também uma relação de todos os educandários do município, na cidade e povoados.

Uma obra importante que informa os mais jovens sobre a cidade de ontem e a transformação pela qual passou até os dias de hoje.

No volume você vai encontrar dados sobre a origem do antigo distrito de São Bento do Una, como se deu a emancipação, quem foram os primeiros prefeitos e os que vieram depois.

São listados também os nomes de todos os vereadores do município, desde os primórdios aos dias atuais.

O trabalho de capa ficou muito bom, bem de acordo com o título e o conteúdo do livro.

"Capoeiras - Dos Almocreves à Inteligência Artificial" tem prefácio simplesmente de Dom Hugo Cavalcante (Cleilton), capoeirense de muito prestígio na Igreja Católica, estudioso que conviveu e convive com bispos, cardeais e papas.

Albérico, Betinho, 47 anos atrás foi o pioneiro das letras no município, quando lançou "Capoeiras Paz e Dinamismo".

Mais maduro, experiente, entrega agora este trabalho irretocável, que contou com a colaboração importante na organização e revisão da professora Virgínia Spinassé, sua esposa.

De parabéns Albérico Bezerra pelo seu livro. 

Parabéns a Capoeiras por esse filho ilustre e parabéns ao vereador Antônio Crioulo e o prefeito Nêgo do Mercado pelo apoio a essa obra cultural, que eterniza de vez minha terra natal e a leva a todos os recantos do mundo.

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