O JOVEM COLÉGIO DIOCESANO COMPLETA 110 ANOS DE EXISTÊNCIA


No próximo dia 12 o Colégio Diocesano de Garanhuns completa 110 anos.

Muita história de um educandário que se renova a cada ano,  está atento às novidades, incorpora ao ensino tradicional as novas tecnologias.

Por esse gigante, que fica em frente à Praça Monsenhor Adelmar (antiga Praça da Bandeira), já passaram deputados,  prefeitos de Garanhuns e outras cidades do Agreste Meridional e até governadores.

Muitos que estudaram no Diocesano hoje são médicos, advogados, engenheiros, farmacêuticos, enfermeiras, fisioterapeutas, jornalistas ou empresários.

Frequentaram as salas do Diocesano o ex-governador Carlos Wilson Campos, o médico urologista Amaury de Medeiros, os prefeitos Ivo Amaral, Luiz Carlos, Izaías Régis,  Antônio Dourado e Antônio Carlos Vieira.

O atual prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, também estudou no Colégio Diocesano, assim como o desembargador Eduardo Sérgio de Almeida.

Passei pelo gigante da antiga Praça da Bandeira quando criança, fazendo o admissão e a quarta-série, e depois, adolescente, fiz o ensino médio.

À época era diretor o Padre Adelmar da Mota Valença, depois Monsenhor.

Um homem rígido, de moral.  Deixou uma marca tão forte na educação de Garanhuns que foi capaz de resistir ao tempo.

Ele dirigiu o "ginásio" por mais de 40 anos.

Depois vieram outros: Padre Ivo, Professor Albérico Fernandes, Padre Emerson e Padre Aldo Mariano, o atual diretor.

"Tempo sagrado de luz e saber, ginásio amigo querido lar..."

O hino do Colégio ecoa nos corredores, é cantado pelos alunos e ex-alunos, com orgulho.

Além de ter sido estudante do Diocesano, dois dos meus irmãos são ex-alunos. E três filhos.

Guardo na lembrança a imagem de alguns professores: Lustosa, que lecionava história; seu sobrinho Evando, bom de matemática; Carlos e suas aulas de química; Álvaro, professor de física.

Lenice e Luzinette Laporte, esplêndidas nos ensinamentos de português e literatura.

Quantos, como eu, não puxam pela memória e lembram de fatos do Colégio Diocesano, dos mestres, dos diretores, das lições de vida?

Sei que são milhares por esse Brasil. Gente que hoje está em algumas cidades do estado de São Paulo, ou no Rio de Janeiro, nas Minas Gerais.

Ou mais perto, no Recife, em Maceió, Aracaju ou Natal.

O Diocesano não é só um gigante em nossa querida Garanhuns. Está no Brasil todo, no mundo.

Prestem atenção: São 110 anos. Uma diferença colossal de 10 dias ou mesmo 10 anos.

É mais de um século de existência, formando cidadãos, preparando crianças e adolescentes para o mundo, proporcionando aos jovens um futuro.

Um dado importante: apesar de ser uma escola particular, o Diocesano nunca foi abrigo das elites.

Muitos das classes média baixa e média média tiveram oportunidade de estudar no Gigante da Praça da Bandeira.

Desde os tempos do Monsenhor Adelmar que eram dados descontos generosos nas mensalidades. 

Com ele e até hoje, com Padre Aldo, a vida dos pais de família é facilitada, para que seus filhos tenham direito a um bom colégio.

É uma escola católica, que não visa o lucro. Cobra mensalidades porque precisa pagar os professores, os demais funcionários, manter sua estrutura e garantir a excelência no ensino.

O Diocesano é um marco na educação, ontem e hoje. É um patrimônio de Garanhuns, de Pernambuco e do Brasil.

Chega aos 110 anos jovem como se estivesse começando sua jornada.

Tem muito caminho ainda a percorrer, muito ainda a oferecer à cidade, ao estado e ao país.

Parabéns meu "querido lar, tudo faremos pra te exaltar"!

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