Por estranha coincidência, logo após a referida entrevista, o Diario de Pernambuco publicou uma matéria tendenciosa eivada de erros.
Escrever que o FIG de 2023 foi maior do que o de 2024 é como dizer que o clima da cidade, agora em julho, esquentou e na Suíça Pernambucana está fazendo mais calor do que no Recife ou Olinda.
A tentativa de prejudicar o Festival foi torpe, grosseira e desonesta.
Não vão prejudicar o prefeito de Garanhuns ou do Recife e sim a população da cidade.
Se o FIG é um sucesso, atrai muita gente, todos saem ganhando.
O proprietário do hotel, o dono de um bar ou restaurante, o lojista, o vendedor de cachorro quente, o barraqueiro, o motorista de aplicativo, o taxista e o município, que vai arrecadar mais por conta do aquecimento da economia.
A política sempre foi um jogo rasteiro. Mas tudo tem limite.
Usar os métodos da extrema-direita, criar fake news, com objetivos de obter ganhos políticos, é atitude condenável e essa prática deve ser repudiada pelo povo de Garanhuns.
Nas redes sociais, tem gente que vai na onda. Ficam se apegando a coisas pequenas para de alguma maneira arranhar a imagem de um evento que em 35 anos de história se tornou gigante.
A programação do FIG 2025, eclética, agradou a maioria das pessoas. Daqui ou de fora.
Aí vem um ou outro com criticas mesquinhas. Acham que tem muito sertanejo no Festival.
Quando na verdade tem muito pouco.
Acredito que só Bruno & Marrone e César Menotti & Fabiano estão mais dentro desse subgênero musical (sim, porque sertanejo autêntico eram Cascatinha e Inhana, Tonico e Tinoco, Milionário e Zé Rico).
E tem um ou outro brega, como Priscila Senna e Tayrone, e dois ou três pagodeiros.
A maioria dos artistas que estão no Festival são da MPB, do universo do rock, do pop, do forró.
Os veteranos Oswaldo Montenegro, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Arnaldo Antunes, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Vanessa da Mata, Ana Carolina e Jorge Vercillo tem o quê a ver com o sertanejo?
Detonautas, Nação Zumbi, Cidade Negra e Hungria também não têm nenhuma ligação com o som satanizado pelos puristas.
Lembrando que também estão no Festival artistas da nova geração da música popular brasileira, caso de Mayana Neiva, Lirinha e Almério.
E a música instrumental e erudita serão apresentadas nos polos do Parque Ruber van der Linden e Seminário São José.
A verdade é que a municipalização do Festival de Inverno, uma medida acertada do prefeito Sivaldo Albino, ainda não foi digerida pelo governo do estado e seus defensores.
O êxito do evento, em 2024, não foi assimilado pelos que se opõem ao gestor garanhuense.
Eles apostaram que a prefeitura não ia dar conta de um festival de tal magnitude e quebraram a cara.
Agora, querem ganhar o jogo no tapetão.
Querem "melar" o FIG.
Não vão conseguir. Os métodos bolsonaristas importados para Garanhuns não vão vingar.
O Festival vai encher os hotéis, bares, restaurantes, a praça Mestre Dominguinhos e os outros polos, de modo que os plantadores de informações falsas vão se recolher a sua insignificância.
Não se trata aqui de estar do lado de Sivaldo ou dos seus aliados.
Agora, defender o FIG é defender Garanhuns. Quem mora e vive nesta bela cidade não pode deixar de fazer isso.
*Na foto da Folha de Pernambuco, Mari Fernandez, Priscila Senna (atração de hoje) e Xamã.
AULO CAMELO: CONSIDERAÇÕES: 1 - A lei 5.112 foi aprovada no segundo semestre de 2023 pela Câmara Municipal do Garanhuns/PE; 2 - A citada lei municipaliza o FIG, excluindo o governo do estado da organização do evento. Sendo assim a governadora Raquel Lyra, bem como a Secretaria de Cultura de PE e a FUNDARPE, devem partir para outra programação a exemplo do "PERNAMBUCO MEU PAÍS". Consequentemente o governo do estado não deve patrocinar o FIG, uma vez que foi assim que o governo municipal pleiteou; 3 - A considerar como exemplo o "Festival Viva Garanhuns", constatamos que todos os cantores faziam referência constantemente ao quarteto: Sivaldo + Cayo + Sandra + Carreras. Portanto, propaganda eleitoral antes de época; 4 - O FIG está pouco a pouco sendo ajustado para o público sertanejo, uma vez que atrai multidões e dar votos; 5 - Somente num outro governo municipal que dê ênfase a cultura em todos os sentidos, inclusive musical, é que possamos melhorar a parte cultural, a qual pode contribuir com a informação e formação das pessoas. Mas, isso que acontece em Garanhuns, é similar o que acontece em Caruaru, Recife e outras cidades. Afinal, a maioria dos governantes querem anestesiar, com festas em demasia, as massas populares para facilitar a sua dominação. Ok, Moçada!
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