Dificilmente você abre um site de notícias, lê jornais digitais ou olha as redes sociais para não ver, diariamente, manchetes e notas a respeito do longa do cineasta Walter Salles.
É que o filme é bom mesmo. Um fenômeno nacional. Já conquistou 35 prêmios, a maioria deles internacionais.
Só falta o Oscar agora para a consagração total. Mas independe de ficar ou não com alguma estatueta dourada, entrou pra história do cinema nacional.
"Ainda Estou Aqui" faz tanto sucesso, que até Erasmo Carlos, que morreu em 2022, está tocando como nunca nas plataformas digitais.
É o Tremendão que canta "É Preciso Dar Um Jeito Meu Amigo", principal música da trilha sonora do filme.
A composição é de Roberto e Erasmo. Segundo alguns críticos musicais o primeiro Carlos fez a música sozinho, mas como fez em diversas canções colocou o nome do amigo como parceiro.
Aliás, Roberto Carlos também está presente no longa cantando "Como Dois e Dois", composição de Caetano Veloso.
As duas músicas, a de Roberto e Erasmo, e a de Caetano, foram escolhidas por Walter Salles por refletir o clima do início dos anos 70, à época da ditadura militar.
Já teve até crítico dizendo que a intenção de Salles foi fazer uma crítica a Roberto Carlos, por conta de suas posições conservadoras.
Não acredito nisso. Se o cineasta tivesse tido essa intenção nem teria incluído músicas do "rei" no filme.
Acho que o crítico está querendo mais é aparecer às custas de RC e na esteira do sucesso de "Ainda Estou Aqui".
Acredito que todo mundo já sabe que o filme, que deu o Globo de Ouro a Fernanda Torres e pode nos fazer ganhar o primeiro Oscar, conta uma história relacionada com a ditadura militar implantada no Brasil em 1964, que durou 20 anos.
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