Normalmente os fatos que vêm à tona envolvem policiais militares.
Mas a Polícia Rodoviária Federal, também, tem protagonizado atos lamentáveis.
Como o que ocorreu na véspera de Natal, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal foram fazer uma abordagem de um veículo e já chegaram ao local atirando.
Juliana Leite, de 26 anos, levou um tiro de fuzil na cabeça.
Os policiais disseram que os ocupantes do carro atiraram primeiro.
Estavam mentindo. No veículo havia apenas um casal pacato, da classe média e a filha deles, atingida pelo disparo.
Nenhum deles nunca possuiu uma arma.
A direção da Polícia Rodoviária Federal afastou os que participaram da Operação.
Merecem perder o emprego.
"Não se pode combater a criminalidade cometendo crimes", disse o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao comentar a ação da PRF.
O presidente Lula assinou um decreto que disciplina o uso de armas pelas polícias.
Só devem ser usadas quando necessário, é claro.
Mas governadores como Ronaldo Caiado e a bancada da bala, no Congresso, já se posicionaram contra o decreto.
É a turma que quer licença para que a polícia continue matando.
O estado de saúde de Juliana Leite é gravíssimo.
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